Interpretação ambiental e tecnologia móvel em Parques Nacionais: Um panorama das Unidades de Conservação Brasileiras

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14295/remea.v37i4.11281

Resumo

O interesse em conhecer espaços naturais e a busca por destinos distantes de centros urbanos são as principais motivações apontadas para o crescimento de viagens para Unidades de Conservação. No entanto, nem sempre as características do local são compreendidas pelo público, que utiliza de ferramentas para interpretar as singularidades que observa. Estas ferramentas estão relacionadas aos meios interpretativos, que agregam valor e experiência ao visitante. Desta maneira, este artigo objetiva compreender a realidade dos Parques Nacionais brasileiros em relação aos seus recursos disponíveis e identificar as demandas dos gestores em relação ao uso de aplicativos para este fim, obtendo 45 respostas de 72 possíveis. Para o cumprimento dos objetivos, foi aplicado o método dialético de investigação, utilizando-se de técnicas laboratoriais e de campo. Como resultados, verifica-se que há o predomínio de meios tradicionais de interpretação ambiental e a disponibilidade de novos recursos configura interesse de gestores, que apontam possibilidades para a implantação de estratégias que potencializam a interpretação e educação ambiental nestes locais.

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Biografia do Autor

Leandro Baptista, Universidade Estadual de Ponta Grossa - PR

Doutor em Geografia, Professor do Departamento de Turismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG

Jasmine Cardozo Moreira, Universidade Estadual de Ponta Grossa - PR

Doutora em Geografia, Professora do Departamento de Turismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG

Referências

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Publicado

2020-12-18

Como Citar

Baptista, L., & Moreira, J. C. (2020). Interpretação ambiental e tecnologia móvel em Parques Nacionais: Um panorama das Unidades de Conservação Brasileiras. REMEA - Revista Eletrônica Do Mestrado Em Educação Ambiental, 37(4), 124–144. https://doi.org/10.14295/remea.v37i4.11281