Da colonialidade à sociedade de risco: a posição da Educação Ambiental em frente a esse diálogo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14295/remea.v37i3.10928

Palavras-chave:

Educação Ambiental, Colonialidade e Sociedade de risco

Resumo

O presente artigo apresenta uma reflexão sobre a questão socioambiental e sua interface com as questões políticas no processo de construção do conhecimento. O texto foi escrito na forma de ensaio, utilizando uma análise teórica da modernidade, sociedade de risco e Educação Ambiental a partir de três artigos deste campo: A política da sociedade de risco, de Ulrich Beck (2010); Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina, de Aníbal Quijano (2005) e Educação Ambiental e Epistemologia Crítica, de Carlos Frederico B. Loureiro (2015). Nesse contexto, buscamos refletir a relação entre colonialidade e formação da sociedade de risco na linha do tempo pós-industrial articulando com o debate acerca da Educação Ambiental crítica.

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Biografia do Autor

Elisângela Lazzari, UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG

Formada em Ciências Biológicas Licenciatura pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG), mestranda no Programa de Pós Grauação em Educação Ambiental (PPGEA) na linha de pesquisa em Educação não formal

Sérgio Botton Barcellos, Universidade Federal do Rio Grande (FURG)

Professor da área de Sociologia e do Programa de Pós graduação em Educação Ambiental (PPGEA) pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG)

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Publicado

2020-08-21

Como Citar

Lazzari, E., & Botton Barcellos, S. (2020). Da colonialidade à sociedade de risco: a posição da Educação Ambiental em frente a esse diálogo. REMEA - Revista Eletrônica Do Mestrado Em Educação Ambiental, 37(3), 349–364. https://doi.org/10.14295/remea.v37i3.10928

Edição

Seção

Seção Especial: XI EDEA - Encontro e Diálogos com a Educação Ambiental (FIM)