A experiência pedagógica ambiental do CAPA: o saber compartilhado no campo
DOI:
https://doi.org/10.14295/remea.v0i0.4455Palavras-chave:
Agricultura Familiar, Agroecologia. Racionalidade ambiental.Resumo
Este artigo contempla uma análise da pedagogia ambiental preconizada pelo Centro de Apoio ao Pequeno Agricultor (CAPA). O CAPA, considerado uma organização que surgiu no Rio Grande do Sul como um serviço eclesial da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) ao final dos anos de 1970, auge da crise agrícola desencadeada pelos processos de modernização no campo. A entidade visa assessorar o pequeno agricultor no sentido de minimizar os efeitos da crise agrícola, buscando caminhos alternativos à partir da prática da agroecologia e do resgate compartilhado de saberes ancestrais − saberes esses desqualificados pela modernização movida por interesses utilitaristas de mercado. O objetivo deste estudo foi refletir a pedagogia ambiental proposta pelo CAPA que sugere uma nova racionalidade no trato com o meio ambiente. Pautado em fontes específicas e sondagens de campo, metodologicamente, o estudo demonstra que a experiência pedagógica do CAPA é construída de forma solidária na medida que opta por um relacionamento não agressivo com a natureza. Com a aplicação dos princípios da agroecologia e de outras metodologias solidárias, ocorreu um ambiente favorável que possibilitou auxílio estratégico a grupos sociais precarizados. A luta contra os transgênicos e agrotóxicos perpassam as ações práticas desenvolvidas pelo CAPA.Downloads
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