GESTÃO DE ÁREAS PROTEGIDAS E EFEITOS DA VISITAÇÃO ECOTURÍSTICA PELO MERGULHO COM SNORKEL: O CASO DO PARQUE ESTADUAL DA ILHA ANCHIETA (PEIA), ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL

Autores

  • Alexandre de Gusmão Pedrini Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Campus Maracanã, Rio de Janeiro,
  • Christiana Costa Universidade do Estado do Rio de Janeiro, UERJ, Rio de Janeiro/RJ
  • Vitor Guimarães Silva Universidade do Estado do Rio de Janeiro, UERJ, Rio de Janeiro/RJ
  • Felipe Sarquis Maneschy Universidade do Estado do Rio de Janeiro, UERJ, Rio de Janeiro/RJ
  • Tainá Newton Universidade do Estado do Rio de Janeiro, UERJ, Rio de Janeiro/RJ
  • Flávio Berchez Universidade de São Paulo, São Paulo, SP.
  • Natalia Pirani Ghilardi Universidade de São Paulo, Instituto de Biociências.
  • Letícia Spelta Universidade de São Paulo, São Paulo, SP.

DOI:

https://doi.org/10.14295/remea.v20i0.3825

Palavras-chave:

Parque Estadual da Ilha Anchieta, ecoturismo, unidades de conservação, biota marinha, mergulho livre.

Resumo

O PEIA tem seu pico de visitação no verão quando ocorre o Projeto Trilha Subaquática de Educação Ambiental Marinha e Costeira (Univ. S. Paulo) com a atividade de Mergulho Livre. O objetivo deste estudo foi comparar os indicadores de impacto resultantes da atividade destes visitantes monitorados com os daqueles independentes e não monitorados. Foram indicadores de impacto: a) toque em organismos; b) seu arrancamento parcial ou total; c) suspensão de sedimento; d) pisoteamento de organismos. Foi aplicado o teste não-paramétrico de Mann- Whitney para comparar os resultados entre o grupo monitorado e o não monitorado. Foram escolhidos aleatoriamente 112 visitantes, 73 monitorados e 39 não-monitorados. Ambos os grupos causaram impacto ambiental negativo, sendo que os voluntários foram significantemente maiores para o grupo não-monitorado (p = 0,000), sendo mais evidente a diferença no número de toques em algas, principalmente do gênero Sargassum. O mesmo foi observado em relação aos impactos involuntários (p = 0,000), ficando mais evidenciadas diferenças no número de toques em algas (48 eventos) e de ressuspensões (99 eventos, sendo 82 para o grupo não-monitorado). Os resultados obtidos indicam que o projeto Trilha Subaquática resulta em grande redução do número de impactos negativos sobre a biota local. Medidas mitigadoras e um amplo e permanente programa de Educação Ambiental abrangendo a todos os atores envolvidos com o ecoturismo marinho devem ser implementados.

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Biografia do Autor

Alexandre de Gusmão Pedrini, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Campus Maracanã, Rio de Janeiro,

Prof. Dr., Departamento de Biologia Vegetal, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Campus Maracanã, Rio de Janeiro, RJ.

Christiana Costa, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, UERJ, Rio de Janeiro/RJ

Graduação em andamento em Oceanografia na Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Vitor Guimarães Silva, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, UERJ, Rio de Janeiro/RJ

Vitor Guimarães Silva, Aluno do Curso de Graduação em Oceanografia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, RJ,

Felipe Sarquis Maneschy, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, UERJ, Rio de Janeiro/RJ

Felipe Sarquis Aiex Maneschy, Aluno do Curso de Graduação em Oceanografia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, RJ,

Tainá Newton, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, UERJ, Rio de Janeiro/RJ

Aluna do Curso de Graduação em Oceanografia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, RJ,

Flávio Berchez, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP.

Prof. Dr., Departamento de Botânica, Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP,

Natalia Pirani Ghilardi, Universidade de São Paulo, Instituto de Biociências.

Doutora em Botânica, Universidade de São Paulo, Instituto de Biociências

Letícia Spelta, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP.

Doutoranda em Botânica, Universidade de São Paulo.

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Publicado

2013-09-09

Como Citar

Pedrini, A. de G., Costa, C., Silva, V. G., Maneschy, F. S., Newton, T., Berchez, F., … Spelta, L. (2013). GESTÃO DE ÁREAS PROTEGIDAS E EFEITOS DA VISITAÇÃO ECOTURÍSTICA PELO MERGULHO COM SNORKEL: O CASO DO PARQUE ESTADUAL DA ILHA ANCHIETA (PEIA), ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL. REMEA - Revista Eletrônica Do Mestrado Em Educação Ambiental, 20. https://doi.org/10.14295/remea.v20i0.3825