CORPO SEM ÓRGÃOS E BEM-AVENTURANÇA AMBIENTAL: POR UMA EPISTEMOLOGIA DA VACUIDADE
DOI:
https://doi.org/10.14295/remea.v25i0.3367Palavras-chave:
Educação ambiental, epistemologia, interculturalidade.Resumo
A partir do conceito de Corpo sem Órgão criado por Guattari e Deleuze em “Mil Platôs”, e em interação com “As Três Ecologias” de Guattari, o autor coloca o devir-vazio de inspiração budista como condição de surgimento dos outros devires, numa lógica de dessubjetivação inspirada em Simondon. A noção de mandala encontra a de platô e a vacuidade bem-humorada, consciente da impermanência das coisas e dos seres, gera uma epistemologia da vacuidade, pertinente em estudos ambientais e base para estudos interculturais superando as epistemologias regionais hipotético-dedutivas ou da ancestralidade. É resgatada a noção de arborescência (combatida por Deleuze e Guattari) a partir de estudos genéticos recentes e de experiências xamanísticas da Ayahuasca. Daí, intervenções institucionais e práticas ambientais com forte conteúdo transversal, transcultural e espiritual, inspiradas na sociopoética e numa cultura da paz baseada no diálogo instituinte entre os reinos animal - ao qual pertencemos - vegetal e mineral.Downloads
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Publicado
2013-03-04
Como Citar
Gauthier, J. (2013). CORPO SEM ÓRGÃOS E BEM-AVENTURANÇA AMBIENTAL: POR UMA EPISTEMOLOGIA DA VACUIDADE. REMEA - Revista Eletrônica Do Mestrado Em Educação Ambiental, 25. https://doi.org/10.14295/remea.v25i0.3367
Edição
Seção
Artigos