A ESCALADA ENQUANTO ESPAÇO/TEMPO DE LAZER DE MULHERES EM GOIÁS (BRASIL)

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Resumo

Este texto apresenta a relação que mulheres escaladoras do estado de Goiás estabelecem com o fenômeno do ‘lazer’. Para tanto foi elaborado um questionário na plataforma Google Forms, enviado por e-mail para 25 escaladoras. Os resultados mostram que a opção pela escalada como prática corporal está baseada na busca pela ocupação do tempo de lazer com uma prática que se dá, fundamentalmente, em espaços mais naturais e menos urbanos, pela sociabilidade produzida nestes espaços, e ainda por: diversidade da prática, aventura, esforço físico e mental, possibilidade de viajar, ferramenta de transformação pessoal, mudança de hábitos e incentivo a uma vida saudável, autossatisfação e autoestima. Finalmente, concluímos que estas mulheres constituem seu Lazer – na escalada, como um espaço significativo de auto ressignificação, construindo uma dinâmica onde elas mesmas são as protagonistas de seu tempo livre.

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Biografia do Autor

Laleska Lopes Guiotti, Personal Trainner

Docente na instituição UNIALFA, pesquisadora no GEPELC (Grupo de estudos e pesquisa em esporte, lazer e comunicação) Mestra em Educação Física pela UFG-FEFD.Licenciada no curso de educação física pela Universidade Federal de Goiás, com trabalho cuja temática foi: "Práticas corporais de aventuras no ambiente escolar: Desafios e Possibilidades".Bacharela no curso de educação física pela Faculdade Mauá, com trabalho cuja temática foi:" Efeitos das práticas corporais de aventura sobre o âmbito do lazer: uma revisão de literatura"Experiência na área educacional mais aprofundada na área dos estudos do lazer, práticas corporais de aventura na natureza e no meio urbano, relações de gênero, saúde coletiva e metodologia de ensino das práticas aquáticas.Lutando por uma educação de maneira ampla e como tema gerador da formação de indivíduos, justificada na fala do professor Libãneo: "[...] corresponde a toda modalidade de influência e inter-relações que convergem para a formação de traços de personalidade social e do caráter, implicando em uma concepção de mundo, ideais, valores, modos de agir que se traduzem em convicções ideológicas, morais, políticas, princípio de ação frente a situações reais e desafios da vida prática. " (Libâneo, 1994, p. 24)

Humberto Luís de Deus Inácio, Universidade Federal de Goiás. Faculdade de Educação Física e Dança.

Professor Titular da Universidade Federal de Goiás, na Faculdade de Educação Física e Dança; Professor permanente no Mestrado Acadêmico em Educação Física da Faculdade de Educação Física e Dança da UFG. Licenciado em Educação Física pela Universidade Federal de Santa Catarina (1993), Mestrado em Educação (1997) e Doutorado em Sociologia Politica (2007) pela mesma instituição. Realizou estágios Pós-doutoral na Facultad de Ciencias del Deporto de la Universidad de Murcia, Espanha (2012) e pela Universidad de Granada, Espanha, ambos sob a tutoria do Prof. Dr. Antônio Baena-Extremera (2018), e em 2022-2023 realizou estágio pós-doutoral na Universidade de Valencia, Espanha, sob a tutoria do Prof. Dr. José Devís Devís. Atuando principalmente nos seguintes temas: Práticas corporais de aventura na Educação Física escolar; Lazer e natureza; Lazer e práticas corporais de aventura; Educação Física Escolar; práticas corporais de aventura, meio ambiente, ecologia; Líder do GEPELC-Grupo de Estudos e Pesquisas em Esporte, Lazer e Comunicação (UFG), e membro do Laboratório Physis de Pesquisa em Educação Física, Sociedade e Natureza (UFG). Sócio pesquisador do CBCE - Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte desde 1995.Editor de seção da Revista Pensar a Prática (UFG), Parecerista Ad Doc das revistas Brasileira de Ciências do Esporte (RBCE), Movimento (ESEF-UFRGS), Motrivivência (UFSC), Pensar a Prática (FEF-UFG), CONEXÕES (Unicamp) e EMASF-Revista Digital de EF (Espanha).

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Publicado

22-08-2025

Como Citar

Lopes Guiotti, L., & de Deus Inácio, H. L. (2025). A ESCALADA ENQUANTO ESPAÇO/TEMPO DE LAZER DE MULHERES EM GOIÁS (BRASIL). Revista Didática Sistêmica, 27(1), 116–130. Recuperado de https://periodicos.furg.br/redsis/article/view/17021

Edição

Seção

Artigos de Fluxo Contínuo