“QUANDO OS PORTÕES GRITAM”: DISCUTINDO VIOLÊNCIA DAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA AO COTIDIANO DE MULHERES

Autores

  • FLAVIANA CUSTÓDIO SILVINO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE-FURG
  • Raquel da Silveira Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.14295/rds.v20i1.7965

Palavras-chave:

violência, educação física, mulheres

Resumo

Este trabalho surge das experiências vivenciadas em aulas de educação física escolar, as quais, em diversos momentos eram interrompidas por situações de violência ente os/as alunos/as. Com isso passamos a tematizar o tema da violência e nos questionar de que maneira a violência se fazia presente na vida de alunos e alunas. Compreendendo que a violência adentra inúmeras esferas da nossa sociedade e é materializada em agressões físicas ou de maneira simbólica optamos desenvolver esta pesquisa a partir de uma metodologia qualitativa. Realizamos dois grupos focais com mulheres que se ocupam da educação de seus filhos/as, neto/as, sobrinhos/as e enteados/as que são estudantes de uma escola da cidade de Rio Grande/RS. O tema central foi a violência e pudemos identificar que, tanto através dos silêncios, quanto dos relatos de reação dessas mulheres, situações de violência estão presentes em seus cotidianos. A maneira com que agem envolvem uma série de relações familiares, de gênero e empoderamento. Conhecendo ‘de perto’ os atravessamentos da violência na vida dessas mulheres aprendemos que, na qualidade de docentes, não podemos negar os diversos arranjos e relações familiares que abrangem os/as alunos/as, assim como abordar estas questões dentro das salas de aulas, quadras, campos e ginásios é uma das maneiras de intervirmos na proliferação da violência dentro da instituição escolar

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Biografia do Autor

FLAVIANA CUSTÓDIO SILVINO, UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE-FURG

Este trabalho surge das experiências vivenciadas em aulas de educação física escolar, as quais, em diversos momentos eram interrompidas por situações de violência ente os/as alunos/as. Com isso passamos a tematizar o tema da violência e nos questionar de que maneira a violência se fazia presente na vida de alunos e alunas. Compreendendo que a violência adentra inúmeras esferas da nossa sociedade e é materializada em agressões físicas ou de maneira simbólica optamos desenvolver esta pesquisa a partir de uma metodologia qualitativa. Realizamos dois grupos focais com mulheres que se ocupam da educação de seus filhos/as, neto/as, sobrinhos/as e enteados/as que são estudantes de uma escola da cidade de Rio Grande/RS. O tema central foi a violência e pudemos identificar que, tanto através dos silêncios, quanto dos relatos de reação dessas mulheres, situações de violência estão presentes em seus cotidianos. A maneira com que agem envolvem uma série de relações familiares, de gênero e empoderamento. Conhecendo ‘de perto’ os atravessamentos da violência na vida dessas mulheres aprendemos que, na qualidade de docentes, não podemos negar os diversos arranjos e relações familiares que abrangem os/as alunos/as, assim como abordar estas questões dentro das salas de aulas, quadras, campos e ginásios é uma das maneiras de intervirmos na proliferação da violência dentro da instituição escolar.

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Publicado

10-12-2018

Como Citar

SILVINO, F. C., & Silveira, R. da. (2018). “QUANDO OS PORTÕES GRITAM”: DISCUTINDO VIOLÊNCIA DAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA AO COTIDIANO DE MULHERES. Revista Didática Sistêmica, 20(1), 86–101. https://doi.org/10.14295/rds.v20i1.7965

Edição

Seção

Artigos de Fluxo Contínuo