Producciones textuales de presos comunes en el siglo XX
DOI:
https://doi.org/10.14295/rbhcs.v15i31.15915Palabras clave:
prisiones, archivos, cartas de presos, homossexualidadResumen
La escritura carcelaria ofrece un espacio real y conceptual a través del cual reflexionar sobre una extraordinaria variedad de aspectos de la vida en prisión. Más allá del contenido de los textos, estas fuentes nos permiten problematizar las condiciones en las que fueron producidos y las prácticas institucionales que permitieron el surgimiento de estos archivos. La investigación que aquí presento enumera y analiza las producciones textuales de presos comunes en archivos de diferentes países de América y Europa. Con el fin de presentar algunos resultados iniciales, en este artículo pretendo centrarme en los archivos brasileños y en la producción escrita en el siglo XX. La elección de los textos se debe a las perspectivas que ofrecen sobre dos cuestiones clave: ¿Cómo entendían y utilizaban las instituciones penitenciarias las producciones textuales de los presos? ¿Cómo entender la escritura carcelaria como un contradiscurso contradictorio y complejo, que busca protestar y/o denunciar los abusos sufridos en prisión, pero que en algunos casos corrobora las prácticas institucionales y las teorías criminológicas? Para ello, analizaré el caso de Oscar y las naciones vinculadas a la práctica homosexual en prisión incitadas por sus escritos.
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