Os desafios da previdência social no mundo: uma polaroide desde América Latina
DOI:
https://doi.org/10.14295/cn.v1i3.9671Palavras-chave:
Pensões, Previdência Social, reforma da previdência,Resumo
Este ensaio procura discutir os diagnósticos da chamada "crise das pensões". Na literatura encontramos uma hipótese de que o envelhecimento da população e as alterações nos mercados de trabalho tornarão insustentável o pagamento das pensões públicas no futuro. Isto é explicado pela diminuição do número de trabalhadores e pelo aumento do número de idosos na pirâmide populacional. Assim, os argumentos críticos desta visão, que se tornou hegemônica no debate sobre a reforma previdenciária, são contrastados, apresentando propostas que refutam a ideia da "crise previdenciária". Finalmente, se examina brevemente como o consenso ortodoxo se traduziu na introdução das contas de capitalização individual na América Latina e como o seu fracasso provocou uma nova onda de reformas. Este novo período incluiu medidas para aumentar a cobertura dos idosos, a criação de fundos públicos e melhorias no funcionamento do pilar privado. Como corolário, se reflete sobre a centralidade da problematização das categorias e axiomas sobre os quais os assuntos públicos são pensados e, portanto, as soluções são projetadas em uma ligação entre as decisões governamentais e o conhecimento especializado.Downloads
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