Corpos, sobrevivências e o (des)enraizamento da colonialidade no contexto do novo coronavírus (SARS-CoV-2)
Bodies, sur-vivals and the (des) rooting of coloniality in the context of the new coronavirus (SARS-CoV-2)
Abstract
A pandemia do novo coronavírus tem contribuído para um alargamento das injustiças sociais e econômicas. No Brasil, dada a diversidade cultural e geográfica, inevitavelmente, nem todos os indivíduos terão suas vidas protegidas. Além disso, o vírus acarreta insegurança e temor perante o binômio vida-morte. Apresenta-se como um patógeno de tamanha imprevisibilidade e capacidade devastadora que consegue, ainda assim, ser mais agressivo quando se trata de corpos marginalizados e impedidos do acesso a bens econômicos e de serviços. Em que pese, o coronavírus apresente um alto poder de agressão, o vírus não atua apenas no campo biológico, mas também tem (des)enraizado a colonialidade. O ensaio parte de um local de inquietações que eu, mulher negra, faço da leitura das sobrevivências dos corpos que podem usufruir dos protocolos de cuidados em tempos de enfrentamento da pandemia pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), a partir da análise e problematização das categorias raça e colonialidade.
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A proposta de publicação observa e atende a Lei de Direito Autoral n. 9610/98, a Lei nº 5.805/72, bem como os Acordos e Tratados Internacionais de Direito Autoral em vigor no Brasil, quais sejam: Convenção de Berna para a Proteção de Obras Literárias e Artísticas (Decreto Nº 75.699, DE 6 DE MAIO DE 1975), Convenção Universal sobre o Direito de Autor (Decreto Nº 76.905, de 24 DE DEZEMBRO DE 1975), e a Convenção Interamericana sobre os Direitos de Autor em Obras Literárias, Científicas e Artísticas (Decreto Nº 26.675, DE 18 DE MAIO DE 1949).
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