ENTRE O “BRINCAR” E O “NÃO BRINCAR”, ENTRE “AFETOS” E “DESAFETOS”

O LAZER NA HORA DO RECREIO ESCOLAR

Autores

Resumo

O objetivo deste artigo foi compreender a perspectiva das crianças acerca do recreio escolar, problematizando traços do cotidiano que transpassam suas experiências com o lazer. Trata-se de uma pesquisa ancorada em uma abordagem qualitativa, a partir de um trabalho de campo que reuniu técnicas como a observação participante, a produção de desenhos temáticos e a conversa com 30 crianças no horário do recreio. Os resultados revelaram importantes pistas para compreendermos o recreio como um tempo-espaço utilizado, majoritariamente, para o brincar, embora algumas relativizações tenham sido ponderadas na análise dos registros, com destaque para dois binômios: o “brincar” e o “não brincar” e os “afetos” e “desafetos”.  Conclui-se que os cotidianos das crianças no momento do recreio são marcados por nuances que, ao mesmo tempo em que evidenciam idiossincrasias, expõem rupturas e continuidades no ponto de vista desses sujeitos, os quais são forjados, sobretudo, pelas ações e interações paradoxais e, por vezes, conflituosas

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Biografia do Autor

Mayrhon José Abrantes Farias, Universidade Federal do Maranhão

Doutor em Educação Física pela Universidade de Brasília; Docente da Universidade Federal do Maranhão; Membro do NIMEF - Núcleo de Investigação Multidisciplinar em Educação Física, da Universidade Federal do Norte do Tocantins.

Adriano Lopes de Souza, Universidade Federal do Norte do Tocantins

Doutor em Educação Física pela Universidade Federal do Espírito Santo; Docente da Universidade Federal do Norte do Tocantins; Membro do NIMEF - Núcleo de Investigação Multidisciplinar em Educação Física, da Universidade Federal do Norte do Tocantins

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Publicado

12-04-2025

Como Citar

Abrantes Farias, M. J., & Lopes de Souza, A. (2025). ENTRE O “BRINCAR” E O “NÃO BRINCAR”, ENTRE “AFETOS” E “DESAFETOS”: O LAZER NA HORA DO RECREIO ESCOLAR. Revista Didática Sistêmica, 26(2), 292–307. Recuperado de https://periodicos.furg.br/redsis/article/view/16901