A execução do tratado de Santo Ildefonso e as atuações indígenas na fronteira platina

Autores/as

  • Karina Moreira Ribeiro da Silva e Melo ANPUH-RS (coordenação GT)/ sem instituição

DOI:

https://doi.org/10.14295/rbhcs.v10i19.497

Palabras clave:

Protagonismo indígena. Limites territoriais. Mudanças políticas.

Resumen

Durante a execução do tratado de Santo Ildefonso os indígenas envolveram-se ativamente nos trabalhos da comissão demarcadora. Ao localizar os pontos por onde passaria a linha divisória, abastecer partidas com recursos oriundos dos povos, patrulhar e arriar gado nos territórios indivisos pertencentes aos seus departamentos os indígenas demonstraram sua inserção em redes comerciais e políticas bastante amplas. Seus modos de administrar os bens missioneiros e cuidar de interesses individuais e coletivos podem revelar aspectos interessantes sobre o estabelecimento de limites territoriais no contexto de crise das monarquias ibéricas e advento da modernidade política na região platina.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Karina Moreira Ribeiro da Silva e Melo, ANPUH-RS (coordenação GT)/ sem instituição

Doutora em História Social pela Universidade Estadual de Campinas/Unicamp (2017). Mestra (2011), licenciada (2008) e bacharela (2012) em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Atua principalmente nos seguintes temas: história indígena, Brasil colonial e imperial, fronteiras platinas. Participa do GT Indígenas na História junto à ANPUH-RS, como coordenadora.

Citas

BIBLIOGRAFIA:

ALMEIDA, Rita Heloísa de. O Diretório dos Índios. Um projeto de civilização no Brasil do século XVIII. Brasília: Editora UnB, 1997.
BROWN, J. S. H.; VIBERT, E. Reading Beyond Words: contexts for Native American History. Canada: Broadview Press Ltd, 2003.
CAMARGO, Fernando da Silva. O Malón de 1801: a Guerra das Laranjas e suas implicações na América Meridional. Passo Fundo: Clio, 2001.
______. A pendenga interminável: as demarcações do tratado de Santo Ildefonso. Anais da XXIII Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Pesquisa Histórica Curitiba, 2004.
As diversas formas de ser índio: políticas indígenas e políticas indigenistas no extremo sul da América portuguesa. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2009.
GINZBURG, C. Mitos, Emblemas, Sinais: morfologia e história. São Paulo: Cia das Letras, 1999.
IVERSON, P. When Indians became cowboys: native peoples and cattle ranching in the American West. Norman and London: The University of Oklahoma Press, 1994.
MELO, Karina M. R. S. A Aldeia de São Nicolau do Rio Pardo no Oitocentos: histórias vividas por índios guaranis (séculos XVIII-XIX). 2011. 167 p. Dissertação (Mestrado) - PPGH/Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brasil.
NEUMANN, Eduardo. Letra de Indios: cultura escrita, comunicação e memória indígena nas Reduções do Paraguai. São Bernardo do Campo: Nhanduti Editora, 2015.
OSÓRIO, H. O Império português no sul da América: estancieiros, lavradores e comerciantes. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2007.
RANZAN, A. C. O papel, a pena e a fronteira: manifestações escritas e ação indígena nas reduções jesuíticas do Paraguai (1768-1801). 2015. 213 p. Dissertação (Mestrado). PPGH/Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brasil.
RICO BODELÓN, O. La ocupación española de Santa Catarina (1777-1778): una isla brasileña para Carlos III. 2013. 844 p. Tese (Doutorado) - Universidad de Salamanca. Espanha. Arquivo digital.
XAVIER-GUERRA, F. A nação na América espanhola: a questão das origens. Revista Maracanã. Ano I, n. 1, 1999/2000.
WILDE, G. Religión y Poder en las misiones de guaraníes. Buenos Aires: Editorial SB, 2009.

Publicado

2018-08-21

Cómo citar

Melo, K. M. R. da S. e. (2018). A execução do tratado de Santo Ildefonso e as atuações indígenas na fronteira platina. Revista Brasileira De História & Ciências Sociais, 10(19), 169–187. https://doi.org/10.14295/rbhcs.v10i19.497