Esta é uma versão desatualizada publicada em 2025-10-31. Leia a versão mais recente.

Memórias, afetos e espaços no documentário “Torre das donzelas”

Autores

  • Ivana Denise Grehs UNESA
  • elis crokidakis castro Unifacha
  • Daniela Castro Pastore Universidade Estácio de Sá

DOI:

https://doi.org/10.63595/reis.v8i2.17984

Palavras-chave:

ditadura militar, memória, cinema

Resumo

Este artigo é uma releitura do trabalho apresentado no VII Cocaal quando a partir do documentário Torre das Donzelas de Susanna Lira, fizemos uma análise do filme e de seu enredo, que remete às memórias das mulheres presas na torre no período da ditadura militar do Brasil (1964 a 1985).  Nosso trabalho é coletivo por isso apresenta abordagem com filtros diversos tendo em vista as diferentes formações das autoras. A metodologia é sempre aquela que parte do filme para a teoria, por isso tem um viés que transita do técnico ao ensaístico fazendo uso de bibliografias variadas que teorizam sobre memória, história, espaço e som.   

Palavras-chave: Ditadura Militar; Cinema; Memória.

Biografia do Autor

Ivana Denise Grehs, UNESA

Animadora, designer gráfica, artista visual, professora e pesquisadora. Bacharel em
Comunicação Visual pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, EBA, 1990.
Especialista em Docência Superior no CFCH-UFRJ e CEP-EB, 2001. Mestre em Ciência
da Arte (Estudos Contemporâneos das Artes) pela Universidade Federal Fluminense, 2013.
Atuou como docente na Universidade Estácio de Sá (UNESA), de 1996 a 2021.
Atualmente cursa o doutorado em Filosofia na Universidade Federal Fluminense - linha de
pesquisa: Estética e Filosofia da Arte sob a orientação do prof. Dr. Bernardo Barros

Daniela Castro Pastore, Universidade Estácio de Sá

Graduada em Tecnologia de Gravação e Produção Fonográfica pela Universidade Estácio
de Sá (2001). Atua profissionalmente desde 2000, como técnica de som em estúdios, onde
é especialista em Pro Tools, sendo responsável pela gravação, edição e mixagem de obras
fonográficas e audiovisuais. Já trabalhou nos estúdios: Studio Verde, Trix Brasil, Estúdio
Observatório de Ecos, Estúdio Mafuá, Toca do Bandido e Carolina. Também trabalha
como técnica de som em shows e espetáculos, como por exemplo o musical "A Família
Addams", que ficou em cartaz no Vivo Rio em 2013, nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos
do Rio de Janeiro, realizados em agosto e setembro de 2016 e o show "A arte é mulher",
realizado entre março e junho de 2019. Começou a ministrar aulas na Universidade Estácio
de Sá em 2001, onde atualmente é professora nos cursos de Produção Fonográfica e
Cinema. Tem artigos publicados em congressos nacionais e internacionais.

Referências

Filme: Torre das Donzelas.

BAPTISTA, André. Funções da música no cinema: contribuições para a elaboração de

estratégias composicionais. Belo Horizonte: Escola de Música da UFMG, 2007.

BERGSON, Henri. Matéria e Memória. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

BOSI, Ecléa. O Tempo Vivo da memória. São Paulo: Ateliê Editorial, 2018.

______. Memória e Sociedade. Lembranças de velhos. São Paulo: T.A. Queiroz Editor Ltda.,

1979.

BENJAMIN, Walter. Magia e Técnica, Arte e política. Obras Escolhidas Vol. 1. O Narrador.

Sobre o conceito de História. São Paulo: brasiliense, 1994.

______. Teses Sobre o Conceito da História. In: LÖWY, Michael. Alarme de Incêndio: uma

Leitura das Teses Sobre o Conceito de História. São Paulo: Boitempo Editorial, 2005.

CANDIDO, Antonio. Iniciação à literatura brasileira.4ed. Rio de Janeiro: Ouro sobre o azul,

2004.

DIJCK, José van. Record and Hold: Popular Music between Personal and Collective

Memory. Critical Studies in Media Communication Vol. 23, No. 5, December 2006, pp. 357-

374.

Downloads

Publicado

2025-09-04 — Atualizado em 2025-10-31

Versões

Como Citar

Denise Grehs, I., crokidakis castro, elis, & Castro Pastore, D. (2025). Memórias, afetos e espaços no documentário “Torre das donzelas”. Revista Eletrônica Interações Sociais, 8(2), 53–68. https://doi.org/10.63595/reis.v8i2.17984 (Original work published 4º de setembro de 2025)