Modulações algorítmicas em plataformas digitais e o colonialismo de dados: reflexões para a construção de uma agência descolonial
Abstract
Os sistemas algorítmicos modulam as subjetividades no contemporâneo, através do uso de diferentes instrumentos e técnicas que reificam a noção de um humano colonial e reiteram uma lógica antropocêntrica. Como podemos resistir nas (e com as) plataformas digitais? As xenofeministas acreditam na ação de redesenhar as funcionalidades das materialidades tecnológicas, e produzir alianças com aquilo que nos é estranho, com forças alienígenas, externas e inumanas. Faz-se fundamental a experimentação da descolonização das epistemologias, dos saberes psis, dos imaginários sociotécnicos e de ações coletivas nos espaços digitais. Assim, o presente artigo tem como objetivo apostar na (re)apropriação da técnica e da imaginação, além de uma outra (xeno)cosmopercepção para apreender as dinâmicas micromateriais envolvidas nas modulações algorítmicas, a fim de ficcionarmos coletivamente agências descoloniais, que não reproduzam hierarquias violentas e opressoras, e que possam nos ofereçam novas possibilidades de mundos, em um contexto tecno(necro)biopolítico.
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A proposta de publicação observa e atende a Lei de Direito Autoral n. 9610/98, a Lei nº 5.805/72, bem como os Acordos e Tratados Internacionais de Direito Autoral em vigor no Brasil, quais sejam: Convenção de Berna para a Proteção de Obras Literárias e Artísticas (Decreto Nº 75.699, DE 6 DE MAIO DE 1975), Convenção Universal sobre o Direito de Autor (Decreto Nº 76.905, de 24 DE DEZEMBRO DE 1975), e a Convenção Interamericana sobre os Direitos de Autor em Obras Literárias, Científicas e Artísticas (Decreto Nº 26.675, DE 18 DE MAIO DE 1949).
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