Bordando a luta: O Coletivo de Mulheres do Movimento dos Atingidos por Barragens e as oficinas de Arpilleras como estratégia de mobilização social
DOI:
https://doi.org/10.14295/rbhcs.v12i23.11179Palavras-chave:
Mobilização Social, Movimento dos Atingidos por Barragem, Coletivo de Mulheres, Arpilleras.Resumo
Esse artigo estuda o percurso de mobilização social empenhado na luta pela dignidade humana em contextos de construção de hidrelétricas no Brasil, capitaneado pelo Coletivo de Mulheres, do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), através da técnica de bordado conhecida como arpillera. As arpilleras ficaram mundialmente conhecidas por denunciarem os contornos de crueldade da Ditadura Militar de Augusto Pinochet (1973-1992). No Brasil, essa técnica de bordado serve como suporte para que mulheres do Coletivo de Mulheres do MAB, bordem as violações dos direitos humanos a que estão sujeitas, o projeto recebeu o nome de “Arpilleras, Bordando a Resistência”. A análise aqui contida é uma reflexão elaborada a partir de entrevistas com as militantes e idealizadoras do projeto “Arpilleras, Bordando a Resistência” e fruto da observação participante realizada na Oficina de Arpilleras, durante a exposição “Arpilleras Amazônicas: costurando a luta por direitos”, ocorrida em Belém – PA, em 2016.
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