Juan Calfulcurá e os crioulos. Protagonismo indígena no Pampa argentino na primeira metade do século XIX
DOI:
https://doi.org/10.14295/rbhcs.v10i20.474Palavras-chave:
Fronteira Interna. Juan Calfulcurá. Argentina.Resumo
A ocupação das áreas indígenas do Pampa pelo Estado argentino foi derivada de um longo processo marcado por conflitos e pela capacidade indígena de negociação e adaptação às diferentes realidades políticas do século XIX. Juan Manuel de Rosas, governador da província de Buenos Aires, colocou os tratados interétnicos como uma das principais formas de manutenção da paz na fronteira com os índios, quando não era possível a incorporação territorial pelos crioulos. Chamada de “Negócio Pacífico de Índios”, essa forma de negociação que mesclava diplomacia e conflito terminou por fortalecer alguns personagens indígenas, como o longko salinero Juan Calfulcurá, que soube habilmente conduzir o diálogo com os crioulos. Essa dinâmica de interações durou com maior ou menor intensidade até a década de 1870, quando a consolidação do Estado nacional na Argentina modificou a tônica das relações com os índios do Pampa, colocando o conflito como única via para a incorporação territorial.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Concedo a Revista Brasileira de História & Ciências Sociais o direito de primeira publicação da versão revisada do meu artigo, licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista).
Afirmo ainda que meu artigo não está sendo submetido a outra publicação e não foi publicado na íntegra em outro periódico e assumo total responsabilidade por sua originalidade, podendo incidir sobre mim eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à autoria do mesmo.
Também aceito submeter o trabalho às normas de publicação da Revista Brasileira de História & Ciências Sociais acima explicitadas.