O processo de deslegitimação da escravidão no extremo sul do Império brasileiro (Alegrete, província do Rio Grande de São Pedro, c.1865-c.1888)

Autores/as

  • Marcelo Santos Matheus UFRJ

Palabras clave:

Escravidão. Deslegitimação. Alforria.

Resumen

A partir de meados da década de 1860, depois que se percebeu que o fim do tráfico atlântico de escravos africanos, em 1850, não seria suficiente para pôr fim à escravidão, a elite política imperial intensificou os debates sobre a questão do elemento servil. O ápice deste processo foi a promulgação da Lei do Ventre Livre, em 1871, a qual enfraqueceu sobremaneira a legitimidade social que lograva esta instituição até então. Neste sentido, o presente artigo pretende verificar o impacto deste processo no extremo sul do Império brasileiro. O foco é o município de Alegrete, situado na região da Campanha, que tinha na pecuária e na condição fronteiriça suas principais características. Com efeito, verificou-se que, em meio à deslegitimação da escravidão, a quantidade de registros de alforrias, no contexto aqui analisado, aumentou significativamente em relação ao período anterior à aprovação da Lei de 1871

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Biografía del autor/a

Marcelo Santos Matheus, UFRJ

Doutorando em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, bolsista Capes.

Publicado

2015-06-01

Cómo citar

Matheus, M. S. (2015). O processo de deslegitimação da escravidão no extremo sul do Império brasileiro (Alegrete, província do Rio Grande de São Pedro, c.1865-c.1888). Revista Brasileira De História & Ciências Sociais, 4(7). Recuperado a partir de https://periodicos.furg.br/rbhcs/article/view/10472

Número

Sección

Artigos Livres