Educação e dispositivo de segurança: governando diferenças étnico-raciais no Brasil

Autores

  • Mozart Linhares da Silva UNISC/UFRGS
  • Carolina Assmann UNISC
  • Roberta Specht UNISC

Palavras-chave:

Educação. Governamento. Racismo

Resumo

O artigo tem por objetivo problematizar a educação, no caso, o ambiente escolar, como um dispositivo estratégico para o governamento das relações étnicoraciais no Brasil. A partir de entrevistas semiestruturadas com discentes negros do ensino básico, propomos analisar os processos de subjetivação que estão articulados aos regimes de verdade sobre etnicidade e as relações raciais no país, que tem, no ambiente escolar um lócus privilegiado de articulação. A escola é considerada também, como um espaço de luta, de contrastes discursivos que norteiam a construção das narrativas identitárias, ora como legitimadora da ideologia da democracia racial, ora como desconstrutora dessa ideologia. O equilíbrio desses discursos permite inferir que a escola pode ser entendida como um espaço de gerenciamento de risco, onde se pode evitar e desautorizar os conflitos raciais, ou mesmo a sua percepção.

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Biografia do Autor

Mozart Linhares da Silva, UNISC/UFRGS

Doutor em História pela PUCRS, com extensão na Universidade de Coimbra. Professor-pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Educação/UNISC (PPGEDU). Professor do Departamento de História e Geografia/UNISC. Pós-doutorando em Educação UFRGS.

Carolina Assmann, UNISC

Bolsista PROBIC/Fapergs e Acadêmica do Curso de História da UNISC.

Roberta Specht, UNISC

Graduada em História pela UNISC.

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Publicado

2014-12-07

Como Citar

Silva, M. L. da, Assmann, C., & Specht, R. (2014). Educação e dispositivo de segurança: governando diferenças étnico-raciais no Brasil. Revista Brasileira De História & Ciências Sociais, 6(12). Recuperado de https://periodicos.furg.br/rbhcs/article/view/10556

Edição

Seção

Artigos Livres