Família escrava: casamento misto entre escravizados na cidade de Teresina na segunda metade do século XIX

Autores

  • Talyta Marjorie Lira Sousa Universidade Federal do Piauí

Palavras-chave:

Teresina, Escravidão, Casamento.

Resumo

Um dos principais objetivos do estudo do passado é investigar as permanências e as rupturas ocorridas ao longo do tempo, em um dado espaço. Para este trabalho analisaremos os registros de casamento que referem-se à cidade de Teresina entre os anos 1853-1866 e 1883-1888, através de documentos localizados no Arquivo da Casa Paroquial da Igreja de Nossa Senhora do Amparo. A intenção é fazer uma leitura historiográfica a respeito de um evento vital da população negra na cidade de Teresina. Nos registros de casamento observaremos a data do casamento, o nome de cada cônjuge e sua filiação, residência, naturalidade, os nomes dos padrinhos, com suas residências e naturalidades, o nome do pároco, a idade dos nubentes, e quais uniões destacam-se. Essas informações nos ajudam a compreender as relações sociais e estratégias usadas pelos envolvidos, expressando sinais de uma sociedade escravista.

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Biografia do Autor

Talyta Marjorie Lira Sousa, Universidade Federal do Piauí

Mestre em História do Brasil pela Universidade Federal do Piauí (2012), graduada em História pela Universidade Federal do Piauí (2009), integrante do Grupo de Pesquisa no CNPQ: Memória, Ensino e Patrimônio Cultural e do projeto de pesquisa Memória, Cultura, Identidades e Patrimônio Cultural. Atualmente é professora da Universidade Estadual do Piauí e da Faculdade do Médio Parnaíba. Tem experiência na área de História, com ênfase em História da Afrodescendência, atuando principalmente nos seguintes temas: História do Brasil, História do Piauí, escravidão, liberdade, memória.

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Publicado

2013-07-07

Como Citar

Sousa, T. M. L. (2013). Família escrava: casamento misto entre escravizados na cidade de Teresina na segunda metade do século XIX. Revista Brasileira De História & Ciências Sociais, 5(9). Recuperado de https://periodicos.furg.br/rbhcs/article/view/10524