Matica: tres espacios de sociabilidad de migrantes venezolanos en Boa Vista Roraima

Autores/as

  • Olendina de Carvalho Cavalcante Universidad Federal de Roraima
  • Germano Lopes Ângelo UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

DOI:

https://doi.org/10.14295/rbhcs.v16i33.15871

Palabras clave:

Boa Vista; Redes migratorias; Capital social; Espacios de sociabilidad; Migrantes venezolanos.

Resumen

El presente artículo tiene como objetivo comprender la organización y la dinámica de tres espacios de sociabilidad de los migrantes venezolanos en el perímetro urbano de la ciudad de Boa Vista-Roraima, así como entender el significado de la migración desde el punto de vista de quienes la viven. Estos espacios se llamarán maticas debido a sus dinámicas. Matica es una categoría particular del migrante venezolano en Boa Vista. Los espacios investigados tienen un único objetivo, que es la inserción en la sociedad boa-vistense y en Brasil en general mediante el proceso de interiorización, todo ello, al ofrecer su fuerza de trabajo de manera informal. Esto va a garantizar su supervivencia y la de sus familiares que residen en Venezuela. Para ello, hicimos una investigación bibliográfica sobre la literatura de la migración venezolana, y al hacer la etnografía escuchamos los relatos de tres migrantes venezolanos, siendo ellos los miembros más antiguos de cada espacio, así, parafraseando a Clifford Geertz (1989) buscamos interpretar en segunda o tercera mano la cultura de los migrantes que interactúan en estos espacios. Las maticas funcionan como redes migratorias internacionales y nacionales para los migrantes, sus familiares y conocidos que forman parte de estos espacios de sociabilidad.

Descargas

Biografía del autor/a

Olendina de Carvalho Cavalcante, Universidad Federal de Roraima

Posee graduación en Ciencias Sociales por la Universidad Federal de Amazonas, maestría por el Center for Latin American Studies (master in arts), por la Universidad de Florida y doctorado en Antropología Social por la Universidad Estadual de Campinas. Profesora del Instituto de Antropología de la Universidad Federal de Roraima, UFRR. Posee interés de investigación orientado a la historia indígena, etnología indígena, identidad y territorialidad, fiestas, género y educación indígena.

Germano Lopes Ângelo, UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

Bacharel em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Roraima (UFRR), com habilitação em Sociologia. Licenciado em Sociologia pela Universidade Norte do Paraná (UNOPAR). Antropólogo pela Universidade Federal de Roraima (UFRR). Mestre em Antropologia Social pela Universidade Federal de Roraima (UFRR). Possui Pós-graduação em Docência para a Educação Profissional e Tecnológica pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (IFES). Atualmente, é Doutorando em Antropologia Social pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM). e acadêmico do curso de Licenciatura em Filosofia pela União Brasileira de Faculdades (UniBF). Professor da Carreira de Magistério da Educação Básica do Estado de Roraima. 

Citas

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Mariana; NEPOMUCENO, Raísa; MIRANDA, Carla. Migração por sobrevivência: soluções brasileiras. REMHU, Brasília, 2015.

BENJAMIN, Walter. O narrador: considerações sobre a obra de Nikolai Leskov. Magia e

técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. São Paulo: Brasiliense,

, p. 197-221.

BRANDÃO, R Carlos. Reflexões sobre como fazer trabalho de campo. Sociedade E Cultura. Disponível em > https://doi.org/10.5216/sec.v10i1.1719, 2007 https://revistas.ufg.br/fcs//article/view/1719

CORRÊA, DE S. Aline. Projeto Assistencial: a construção de uma ouvidoria e saúde escolar. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2000. Tese de doutorado.

DA SILVA, S. Antonio. Imigração e redes de acolhimento: o caso dos haitianos no Brasil Revista brasileira de estudos populacionais, Belo Horizonte, V. 34, n1, p. 73-98, jan/abr. 2017

SILVA, Sidney A. Migrações venezuelanas. IN: Políticas de abrigamento a imigrantes venezuelanos em Boa Vista e Manaus: algumas indagações. Disponível em> https://www.nepo.unicamp.br/publicacoes/livros/mig_venezuelanas/migracoes_venezuelanas.pdf> Acesso em 12 out 2020

DURHAM, Eunice Ribeiro. Migrantes Rurais. In: ______. A dinâmica da cultura: ensaios de antropologia. São Paulo: Cosacnaify, 2004. Cap. 4, p. 181-201.

FGV-DAPP, OBMIGRA E UFRR 2020. A economia de Roraima e o fluxo venezuelano: evidências e subsídios para políticas públicas / Fundação Getulio Vargas, Diretoria de Análise de Políticas Públicas. - Rio de Janeiro: FGV DAPP, 2020. Disponível em> https://www.acnur.org/portugues/wp-content/uploads/2020/02/FGV-DAPP-2020-A-economia-de-Roraima-e-o-fluxo-venezuelano_compressed.pdf> Acesso em 25 de setembro de 2021

GEERTZ, Clifford. Uma descrição densa: por uma teoria interpretativa da cultura. In: A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara, 1989.

GOFFMAN, Erving. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1975.

GONÇALVES, RITA; LISBOA, Teresa. Sobre o método da história oral em sua modalidade trajetórias de vida. Ver. Revista katal Florianópolis v10. N. esp. p. 83-92. 2007. Disponível em> https://www.scielo.br/j/rk/a/VzGmzYXDPdxPgthrfPL4tVP/abstract/?lang=pt>. Acesso em 10 de jul. 2021

GOV.BR. Acolhida, 2020. Disponível em> https://www.gov.br/pt-br/noticias/assistencia-social/operacao-acolhida> Acesso e 03 maio de 2020.

PACHECO DE OLIVEIRA, João. “A luta pelo território como chave analítica para a reorganização da cultura” in A reconquista do território. Etnografias do protagonismo indígena contemporâneo. Rio de Janeiro. E Papers, 2022. (Págs. 11-36).

JÚNIOR, Carlos. Os reflexos da migração venezuelana desordenada para o Brasil.2018. 72 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Militares) - Escola de Comando e Estado Maior do Exército Escola Marechal Castello Branco, Rio de Janeiro, 2018.

HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. Trad. Beatriz Sidou. 5. ed. Editora Centauro. São Paulo, 2003.

MASSEY, Doreen B. Pelo espaço: uma nova política da espacialidade. Trad. Hilda Pareto Maciel-Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2008. 312.p

OLIVEIRA, Antônio. A migração no Brasil: crise humanitária, desinformação e os aspectos normativos. 2019.

OLIVEIRA, Márcia M.; SARMENTO, Gilmara; VALERIO, Joel. Perfil migratório venezuelano e demandas por políticas públicas em Boa Vista. IN_Coletânea interfaces da mobilidade humana na fronteira Amazônica / Márcia Maria de Oliveira; Maria das Graças Santos Dias, Organizadoras. –Boa Vista: Editora da UFRR, 2020.

PELLEGRINI, Marcos. As equipes de saúde diante das comunidades indígenas: reflexões sobre o papel do antropólogo nos serviços de atenção à saúde indígena. In LANGDON, E. J.e GARNELO, L. (orgs.) Saúde dos Povos Indígenas: reflexões sobre antropologia participativa. Rio de Janeiro: ABA/Contracapa, 2004. P. 233-243.

POLLAK, Michael. Memória e identidade social. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, vol. 5, n. 10, 1992, p. 200-212.

SANTOS, Alessandra Rufino. Interação social e estigma na fronteira Brasil/Venezuela: um olhar sociológico sobre a migração de brasileiros e venezuelanos. Tese (Doutorado em Sociologia) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Porto Alegre, BR-RS, p. 224. 2018.

SAYAD, Abdelmalek. A ordem da imigração na ordem das nações. In: ______. A imigração ou os paradoxos da alteridade. São Paulo: Edusp, 1998. p. 265-286.

SOARES, WEBER. Para Além da Concepção Metafórica de Redes Sociais: fundamentos teóricos da circunscrição topológica da migração internacional. Trabalho apresentado no XIII Encontro da Associação Brasileira de Estudos Populacionais, realizado em Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil de 4 a 8 de novembro de 2002.

SOARES, WEBER. Para Além da Concepção Metafórica de Redes Sociais: fundamentos teóricos da circunscrição topológica da migração internacional. Trabalho apresentado no XIII Encontro da Associação Brasileira de Estudos Populacionais, realizado em Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil de 4 a 8 de novembro de 2002.

THOMSON, Alistair. Histórias (co) movedoras: história Oral e estudos de migração. 2002. Disponível em>https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-01882002000200005&lng=pt&nrm=iso> Acesso em 05 de nov de 2020.

TRUZZI, Oswaldo. Redes em processos migratórios. Tempo Social, São Paulo, n. 1, v. 20, p. 199-218, jun. 2008.

Publicado

2025-03-18

Cómo citar

Cavalcante, O. de C., & Ângelo, G. L. (2025). Matica: tres espacios de sociabilidad de migrantes venezolanos en Boa Vista Roraima. Revista Brasileira De História & Ciências Sociais, 16(33), 384–411. https://doi.org/10.14295/rbhcs.v16i33.15871