A “mocidade brasileira” em formação: concepções e investimentos sobre os corpos jovens
DOI:
https://doi.org/10.14295/rbhcs.v12i24.12063Palabras clave:
Corpos-jovens-nacionalismo-disciplinarizaçãoResumen
Durante as décadas de 1930 e 1940 no Brasil, discursos que tinham como foco a infância e a juventude oriundos de dois campos diferentes se encontravam na intenção de formar corpos fortes, dóceis e disciplinados. A Educação Física oferecia uma visão militarizada no âmbito do estado autoritário e de seu projeto de construção nacional. Somava-se a isso o discurso dos primeiros médicos do trabalho que colocava em evidência a necessidade de cuidar e proteger os organismos em formação de crianças e jovens cuja presença nas fábricas exigia cuidados específicos. A partir dos investimentos sobre o físico, pretendia-se modelar o seu caráter. A disciplinarização do corpo levaria à do espírito, à obediência e ao controle da vontade.
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