Estudos de caso sobre formação de agenda no Brasil

Autores

  • Damasio Duval Rodrigues Neto Universidade Federal de Pelotas
  • Márcio Barcelos Universidade Federal de Pelotas - Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Administração e Turismo
  • Rodrigo Serpa Pinto Universidade Federal de Pelotas - Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Administração e Turismo

DOI:

https://doi.org/10.14295/cn.v1i3.8854

Palavras-chave:

Formação de agenda, Políticas Públicas, Formulação de políticas

Resumo

Este é um artigo teórico, de cunho exploratório, no qual apresenta-se revisões das principais teorias da literatura sobre formação de agenda e de estudos que as aplicam em casos concretos no Brasil. O objetivo é realizar uma aproximação da literatura sobre formação de agenda com o ambiente da formulação de políticas públicas no país. Busca-se promover mais conhecimento sobre a utilização dos modelos revisados no contexto brasileiro e identificar pontos de congruência, visando assim suprir a lacuna referente à utilização destes modelos no contexto brasileiro. Conclui-se que conceitos das abordagens em questão, como imagem de política, janela de oportunidade e empreendedor de políticas podem ser utilizados para analisar a formulação de políticas no Brasil. A principal limitação deste artigo é a base de dados limitada, pelo qual não se pretende apresentar resultados taxativos. Novos estudos poderão trazer contribuições ao revisar outros casos e outras teorias sobre formação de agenda.

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Biografia do Autor

Damasio Duval Rodrigues Neto, Universidade Federal de Pelotas

Graduação em Direito pela Universidade Católica de Pelotas. Mestrado em Administração Pública pela Universidade Federal de Pelotas. Assistente em Administração na Universidade Federal de Pelotas.

Márcio Barcelos, Universidade Federal de Pelotas - Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Administração e Turismo

Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, mestrado e doutorado em Sociologia pelo Programa de Pós-graduação em Sociologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGS-UFRGS). Desde 2014 é professor do Departamento de Administração da Faculdade de Administração e Turismo da Universidade Federal de Pelotas (FAT-UFPel) e do Mestrado Profissional em Administração Pública (PROFIAP). Integra a linha de pesquisa "Sociedade, Participação e Políticas Públicas" vinculada ao PPGS-UFRGS e o Núcleo de Estudos Marcelo Milano Falcão Vieira (NEMaVi), que congrega pesquisadores da UFPel, UFRGS e UFSC. Tem experiência em temas relacionados à Sociologia Política e Análise de Políticas Públicas, onde se destacam: relações entre Estado e sociedade, participação e políticas públicas, processos de formação de agenda, metodologias de análise de políticas públicas, o papel das ideias e do conhecimento na formulação e implementação de políticas públicas.

Rodrigo Serpa Pinto, Universidade Federal de Pelotas - Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Administração e Turismo

Doutor em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina (2015); Mestre em Administração pela Universidade Federal do Paraná (2004); Especialista em Gestão Empresarial pela Universidade Federal do Rio Grande (2001); Graduado em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande (1995). Atualmente é Professor Adjunto da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e Coordenador Local do Mestrado Profissional em Administração Pública em Rede Nacional (PROFIAP). Integrante do Banco de Avaliadores do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - BASis/INEP. Possui experiência na área de Administração, e os principais temas de interesse em pesquisa são: gestão pública, gestão universitária, ética e relações de trabalho.

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Publicado

2021-04-26

Como Citar

RODRIGUES NETO, Damasio Duval; BARCELOS, Márcio; PINTO, Rodrigo Serpa. Estudos de caso sobre formação de agenda no Brasil. Campos Neutrais - Revista Latino-Americana de Relações Internacionais, Rio Grande, RS, v. 1, n. 3, p. 56–69, 2021. DOI: 10.14295/cn.v1i3.8854. Disponível em: https://periodicos.furg.br/cn/article/view/8854. Acesso em: 29 mar. 2024.

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