Espectros de Derrida na ficção brasileira contemporânea: 1964 e seus fantasmas consistentes nas obras A resistência, de Julián Fuks, e Lavoura arcaica, de Raduan Nassar

Autores

  • Felicio Laurindo Dias Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)

Palavras-chave:

espectralidade, Jacques Derrida, literatura brasileira contemporânea, história

Resumo

Este artigo analisa o conceito de espectros, de Jacques Derrida, a partir da leitura de duas obras brasileiras contemporâneas: Lavoura arcaica (1975), de Raduan Nassar, e A resistência (2015), de Julián Fuks. Elegemos como suporte teórico as reflexões de Derrida em torno da espectralidade, sobretudo em Espectros de Marx (1994), livro no qual o filósofo interpreta o passado sob o crivo da dívida e da herança, dois temas que se apresentam como forças-motrizes dessas obras. Com efeito, articularemos a dimensão histórico-fantasmagórica dessas obras aos rastros e aos fantasmas das ditaduras militares da América Latina que persistem em assombrar o nosso presente.

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Publicado

2019-09-09

Como Citar

Dias, F. L. (2019). Espectros de Derrida na ficção brasileira contemporânea: 1964 e seus fantasmas consistentes nas obras A resistência, de Julián Fuks, e Lavoura arcaica, de Raduan Nassar. Cadernos Literários, 25(1), 41–52. Recuperado de https://periodicos.furg.br/cadliter/article/view/9382

Edição

Seção

Dossiê Literatura e Filosofia