Impacto das Vibrações na Fadiga de Condutores de Alumínio: Uma Nova Abordagem de Teste

Autores

  • PAUL EDSON VAINCOEUR Universidade de Brasília
  • Felipe Maganha De Lima Universidade de Brasília
  • Jose Alexander Araújo Universidade de Brasília
  • Remy Kalombo Badibanga Universidade de Brasília
  • Jorge Luiz de Almeida Fereira Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.14295/vetor.v34i2.18318

Palavras-chave:

Condutor Alumínio Liga, Linha de Transmissão, Autoamortecimento, Vibração Eólica, Fadiga

Resumo

Nas linhas de transmissão, as vibrações induzidas pelo vento, como vibrações eólicas de alta frequência e o fenômeno de galope de baixa frequência, podem causar danos por fadiga e falhas, particularmente em condutores de alumínio, que têm maior flexibilidade. As cargas de vento são forças variáveis aplicadas pelo vento às estruturas, incluindo os condutores. Essas cargas dinâmicas variam de acordo com o clima e a altitude onde os condutores estão localizados, causando dissipação de energia mecânica devido ao atrito dos fios, especialmente nas zonas de contato. Para garantir estabilidade e segurança, essas cargas e o efeito de amortecimento devem ser considerados no planejamento dos sistemas de transmissão elétrica. O objetivo deste estudo é investigar o impacto das cargas de vento nas características de autoamortecimento do condutor, utilizando uma nova abordagem para testes de autoamortecimento. De fato, um teste de autoamortecimento foi realizado no laboratório de fadiga da Universidade de Brasília, utilizando o condutor 838 MCM, CAL 1120. A bancada experimental foi operada em frequências variando de 15,25 a 35,55 Hz, com o parâmetro de catenária H/w = 2143 m, representando a razão entre a carga horizontal inicial (H) e o peso do condutor (w) por unidade de comprimento. A potência dissipada por unidade de comprimento foi calculada pelo método da potência, Ele utiliza uma metodologia que permite medir com precisão a dissipação de energia mecânica. A análise revelou que as frequências mais altas levam a uma maior dissipação de energia. Amplitudes normalizadas mais elevadas em relação ao diâmetro do condutor (Y/D) resultam em maior dissipação na mesma frequência. Esse aumento segue um comportamento de lei de potência, típico de sistemas vibratórios onde a energia dissipada depende da frequência e da amplitude.

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Publicado

2024-12-02

Como Citar

VAINCOEUR, P. E., De Lima, F. M., Araújo, J. A., Badibanga, R. K., & Fereira, J. L. de A. (2024). Impacto das Vibrações na Fadiga de Condutores de Alumínio: Uma Nova Abordagem de Teste. VETOR - Revista De Ciências Exatas E Engenharias, 34(2), e18318. https://doi.org/10.14295/vetor.v34i2.18318

Edição

Seção

Seção Especial XXVII ENMC/XV ECTM

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