Uma Virada conservadora
pânico moral, mídias digitais, (des)ilusões e (des)afetos no Brasil dos anos 2010
Resumo
A década de 2010 no Brasil marcou o início de uma virada conservadora na esfera política e nas relações familiares, que culminou no crescimento do apoio e ascensão ao poder de setores reacionários. As questões de gênero e sexualidades e as políticas públicas voltadas às minorias sociais, que foram ampliadas ainda que de forma tímida nos governos anteriores, passaram a ser alvo de discursos de ódio, que espalharam desinformação e fake news. A pauta dos Direitos Humanos foi deturpada e o pânico moral passou a ser instrumento dos grupos conservadores para obter apoio político. O presente artigo abordará essa problemática, analisando casos como o “kit gay” para escolas públicas, a “mamadeira de piroca” e seus desdobramentos nas eleições de 2018.
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A proposta de publicação observa e atende a Lei de Direito Autoral n. 9610/98, a Lei nº 5.805/72, bem como os Acordos e Tratados Internacionais de Direito Autoral em vigor no Brasil, quais sejam: Convenção de Berna para a Proteção de Obras Literárias e Artísticas (Decreto Nº 75.699, DE 6 DE MAIO DE 1975), Convenção Universal sobre o Direito de Autor (Decreto Nº 76.905, de 24 DE DEZEMBRO DE 1975), e a Convenção Interamericana sobre os Direitos de Autor em Obras Literárias, Científicas e Artísticas (Decreto Nº 26.675, DE 18 DE MAIO DE 1949).
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