Reconhecimento: uma questão de justiça

Autores

Palavras-chave:

Fraser, Reconhecimento, Redistribuição, Identidade, Justiça.

Resumo

As lutas por reconhecimento, diferentemente das lutas por redistribuição‖, não têm como orientação normativa, em primeiro plano, a eliminação das desigualdades econômicas, mas o combate ao preconceito e a discriminação de determinados grupos e indivíduos constituindo-se numa forma de opressão. O objetivo deste artigo é discutir os motivos pelos quais para a filósofa americana Nancy Fraser (1947) o reconhecimento concebido como autorrealização das identidades de indivíduos ou grupos tende a inviabilizar a construção de um paradigma de justiça que englobe, simultaneamente, reconhecimento e redistribuição. E demonstrar como essa autora elabora um modelo de reconhecimento, sem estar baseado na autorrealização identitária, que ela acredita ser possível promover a conciliação entre as lutas por reconhecimento com as lutas por a redistribuição.

Biografia do Autor

Sergio Baptista dos Santos, FUNDAÇÃO DE APOIO À ESCOLA TÉCNICA DO RIO DE JANEIRO

Doutor em Ciências Sociais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2014). Mestre em Ciências Sociais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2007). Bacharel em Ciências Sociais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2004).Licenciatura plena em Ciências Sociais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2004). Atualmente sou professor Sociologia da Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro e do Instituto de Educação Rangel Pestana. Tenho experiência na área de Sociologia, Sociologia da Educação, Ciência Política e Antropologia.

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Publicado

2020-03-25

Como Citar

Santos, S. B. dos. (2020). Reconhecimento: uma questão de justiça. Revista Eletrônica Interações Sociais, 3(2), 95–109. Recuperado de https://periodicos.furg.br/reis/article/view/10937