Escrita de si e diários: construções do gênero diante de paradigmas socioculturais
DOI:
https://doi.org/10.14295/rbhcs.v8i15.382Palavras-chave:
Diários íntimos. Elite. Lazer.Resumo
Os diários se constituíram como modos típicos da escrita de si feminina, desde que as mulheres conquistaram o direito à alfabetização, servindo como um instrumento para a construção do ser; uma maneira de se conhecer e de se fazer conhecer. O objetivo deste trabalho está em situar os diários íntimos como práticas culturais pertencentes, geralmente, às classes sociais abastadas, nas quais as mulheres estiveram delegadas a praticar a escritura, com o intuito de construir sua feminilidade. O presente trabalho faz parte de um projeto de pesquisa que tem como tema uma investigação histórica sobre os espaços de lazer e sociabilidade da elite pelotense na década de 1950. O principal ponto de referência para este estudo constitui-se no diário pessoal de Clarice Tavares Xavier, jovem pertencente a uma tradicional família gaúcha que, através do seu olhar, descreve o seu cotidiano e as diferentes impressões que tinha sobre os lugares que frequentava na cidade de Pelotas.Downloads
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Fontes documentais
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Jornal A Opinião Pública, 1954, Pelotas.
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