Apontamentos sobre o silêncio e a lembrança.
DOI:
https://doi.org/10.14295/rbhcs.v7i13.301Palavras-chave:
Memória, Política, Classe operária.Resumo
Este artigo tem como objetivo principal apontar alguns elementos, de reflexão, sobre os mecanismos de controle e fixação da memória do povo. Procuramos traçar uma linha ampla porque entendemos que a problemática é complexa, exigindo elementos de história política e social. Estou cada vez mais propenso a pensar a memória como um sistema geral que permite a inclusão de subsistemas, a ele vinculados, ou por ele permitidos, ou ainda, contrários e contraditórios, até que surja outro sistema que o supere. Sendo assim, a história oficial dos operários da cana-de-açúcar estaria dentro deste grande sistema de memória, domesticada, mas não em sua totalidade. Ou seja, a memória das lutas seria uma ameaça constante, um gigante adormecido, uma revolução latente que precisava ser adiada pelas classes dominantes a todo custo. Mas a pergunta permanece: até quando?
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