Da senzala à capela. Compadrio, redes sociais e algumas considerações sobre o lugar social de ‘pardos livres’ nas Minas Gerais oitocentistas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14295/rbhcs.v7i14.291

Palavras-chave:

Compadrio, redes sociais, hierarquias

Resumo

Este artigo problematiza as estratificações sociais no passado brasileiro a partir da análise das relações de compadrio e das sociabilidades cotidianas de um domicílio chefiado por um indivíduo livre, pardo, que desenvolvia a atividade de carpinteiro na localidade em que vivia. Postula-se que as redes sociais que o envolvia naquela sociedade escravista oferecem importantes elementos para compreensão das hierarquias sociais, da mobilidade sócio-espacial e enraizamento social, além de dar subsídios para se conhecer os mecanismos de manutenção do prestígio social e do poder. Utilizou-se na pesquisa realizada, informações contidas em recenseamentos populacionais e registros paroquiais de batismo, por meio das quais, partindo de técnicas específicas da demografia histórica, conheceu-se o espaço em estudo a partir da composição populacional do mesmo. Por fim, a Análise de Redes Sociais evidenciou o posicionamento de ‘pardos livres’ e como se estruturam dentro da hierarquia social vigente.

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Biografia do Autor

Mateus Rezende Andrade, Programa de pós-graduação em História Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas Universidade Federal de Minas Gerais

Doutorando em História

Linha de pesquisa: História Social da Cultura

Programa de pós-graduação em História Universidade Federal de Minas Gerais

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Publicado

2016-02-28

Como Citar

Andrade, M. R. (2016). Da senzala à capela. Compadrio, redes sociais e algumas considerações sobre o lugar social de ‘pardos livres’ nas Minas Gerais oitocentistas. Revista Brasileira De História & Ciências Sociais, 7(14), 78–99. https://doi.org/10.14295/rbhcs.v7i14.291