Condenados à morte natural: o rito processual contra os escravos Leopoldo e Rodolpho em 1828/1829

Autores

  • Olgário Paulo Vogt Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC.
  • Roberto Radünz UNISC/UCS

Palavras-chave:

Escravidão. Rito Processual. Enforcamento de Escravos.

Resumo

Este artigo trata do rito processual pelo qual passaram dois trabalhadores cativos, Leopoldo e Rodolpho, autores confessos do assassinato do capataz da Fazenda Pederneira. O crime foi praticado como forma de vingança em um estabelecimento de criação de gado no município de Rio Pardo, um dos grandes centros escravistas da Província do Rio Grande de São Pedro do Sul. A base empírica é composta de dois processos crime e da legislação do período. Julgados em 1829 pela legislação portuguesa ainda em vigor, os dois cativos foram condenados pela Junta de Justiça a desfilar pelas ruas públicas de Porto Alegre com baraço e pregão e sofreram morte natural para sempre na forca.

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Biografia do Autor

Olgário Paulo Vogt, Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC.

Professor e pesquisador do Departamento de História e Geografia e do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional da Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC. Doutor em Desenvolvimento Regional.

Roberto Radünz, UNISC/UCS

Professor e Pesquisador da Universidade de Caxias do Sul - UCS e da Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC. Coordenador do Mestrado Profissional em História da UCS. Doutor em História.

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Publicado

2015-06-05

Como Citar

Vogt, O. P., & Radünz, R. (2015). Condenados à morte natural: o rito processual contra os escravos Leopoldo e Rodolpho em 1828/1829. Revista Brasileira De História & Ciências Sociais, 5(10). Recuperado de https://periodicos.furg.br/rbhcs/article/view/10535

Edição

Seção

Artigos Livres