A construção do agronegócio na região de Planejamento sudoeste goiano
DOI:
https://doi.org/10.14295/cn.v1i2.9391Palavras-chave:
modernização da agricultura, industrialização da agricultura, agronegócio, Sudoeste GoianoResumo
A Região de Planejamento do Sudoeste Goiano passa por importantes transformações espaciais a partir da década de 1970 com a introdução das técnicas e tecnologias da modernização da agricultura a qual introduz as lavouras de grãos (arroz, soja e milho), impactos socioambientais e novas relações capital e trabalho. A industrialização da agricultura concretizou a cadeia produtiva de grãos e seus derivados semielaborados como farelo e óleo de soja, rações e ampliação da capacidade de armazenamento. O agronegócio concretiza-se no espaço da região no final da década de 1990 com a instalação de unidade agroindustrial de empresa multinacional brasileira e impôs novas relações no campo por meio do sistema de produção integrado de aves e suínos. Todos os processos de transformações do campo do Sudoeste Goiano foram resultados das ações das políticas e financiamentos públicos.
Downloads
Referências
ALMEIDA, Paulo Roberto de (2004). Planejamento no Brasil: memória histórica. Em: Parcerias Estratégicas, Brasília, v. 18, n. 1, p.157-190. Semestral. Disponível em: http://www.cgee.org.br/arquivos/pe_18.pdf.
ARRAIS, Tadeu Alencar (2013). A produção do território goiano: economia, urbanização, metropolização. Goiânia: Editora UFG.
BARBOSA, Altair Sales (2002). Andarilhos da Claridade: os primeiros habitantes do cerrado. Goiânia: Universidade Católica de Goiás – Instituto do Trópico Subúmido.
BERTRAN, Paulo (1988). Uma Introdução à história econômica do Centro-Oeste do Brasil. Goiânia: UCG.
BRASIL. IBGE (1982). Modernização da agricultura no Sudoeste de Goiás. Rio de Janeiro: IBGE.
CASTRO, Ana Célia e FONSECA, Maria da Graça (1995). A dinâmica do Centro-Oeste. Brasília: IPEA.
CHAUL, Nars Fayad (1997). Caminhos de Goiás: da construção da decadência aos limites da modernidade. Goiânia: UFG.
COMIGO (Goiás). História da Comigo. 2010. Disponível em: http://www.comigo.com.br/. Acesso em: 20 out. 2014.
FREDERICO, Samuel (2010). O novo tempo do Cerrado: expansão dos fronts agrícolas e controle do sistema de armazenamento de grãos. São Paulo: Annablume; Fapesp.
HELFAND, Steven M. e REZENDE, Gervásio Castro de (1999). Mudanças na distribuição espacial da produção de grãos, aves e suínos no Brasil: o papel do Centro-Oeste. Planejamento e Políticas públicas, n.º 19 - jun de 1999.
IMB (Instituto Mauro Borges de Estatística e Estudos Socioeconômicos) (2013). Meso e Microrregiões do estado de Goiás 2013. . Disponível em: http://www.imb.go.gov.br/pub/mesomicrorregioesibge/2013/mesomicroregioes2013.pdf (2015).
KAGEYAMA, Angela (coordenadora) (1990). O novo padrão agrícola brasileiro: J. In. DELGADO, Guilherme Costa; GASQUES, José Garcia; VERDE, Carlos Monteiro Villa (organizadores). Agricultura e políticas públicas. Brasília: IPEA.
LOURDEAU, Antoine (2015). Lithic Technology and Prehistoric Settlement in Central and Northeast Brazil: Definition and Spatial Distribution of the Itaparica Technocomplex. Paleoamerica, [s.l.], v. 1, n. 1, p.52-67, jan. 2015. Maney Publishing. DOI: 10.1179/2055556314z.0000000005. Disponível em: http://www.maneyonline.com/doi/pdfplus/10.1179/2055556314Z.0000000005. (12 jan. 2016.)
MATOS, Patrícia Francisca; PESSÔA, Vera Lúcia Salazar (2011). A modernização da agricultura no Brasil e os novos usos do território. Geo Uerj, Rio de Janeiro, v. 22, n. 2, p.290-322, jul. 2011. Semestral. Disponível em: http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/geouerj/article/view/2456 (25 set. 2015).
OLIVEIRA, Henrique de. Territorialidades agroindustriais e o reordenamento da dinâmica agrária regional: o caso da Perdigão em Rio Verde/GO. Dissertação (Mestrado em Geografia) – IESA Instituto de Estudos Sócio-ambientais da Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2003.
SANTOS, Milton (2007). O espaço do Cidadão. 7. ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo.
SAQUET, Marcos Aurelio (2006). Campo-território: considerações teórico-metodológicas. Campo-Território: Revista de Geografia Agrária, Uberlândia, v. 1, n. 1, p.60-81. Disponível em: http://www.seer.ufu.br/index.php/campoterritorio/article/view/11780/6894 (24.mai.2007)
SEPLAN (Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento do Estado de Goiás) (2006). Regiões de Planejamento do Estado de Goiás. 2006 Disponível https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwjbnNKqnNPRAhXEHJAKHVvMCbQQFggaMAA&url=http%3A%2F%2Fwww.imb.go.gov.br%2Fdown%2Fregplan2006.pdf&usg=AFQjCNG5Hp7JV7Ah_aJgWWql0TouKJM8yA&bvm=bv.144224172,d.eWE (14.jan.2012.
TEIXEIRA NETO, Antônio (2009). Pequena história da pecuária goiana. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás, Goiânia, n. 20, p.19-57. Disponível em: http://www.ihgg.org/ArquivosUpload/1/file/Revista do IHGG N 20.pdf (15 fev. 2015)
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).