Políticas públicas para promover a adoção de adolescentes, grupos de irmãos e jovens com deficiência no Estado do Rio Grande do Sul
DOI:
https://doi.org/10.63595/rcn.v7i1.18920Palavras-chave:
Adoção, Adolescente, Grupo de irmãos, Jovens com deficiênciaResumo
A presente pesquisa busca analisar o cenário da adoção de perfis pouco procurados no Estado do Rio Grande do Sul, a fim de compreender os desafios e oportunidades existentes para a promoção dessas adoções. Neste contexto, elaborou-se o seguinte problema de pesquisa: “Quais são as medidas adotadas no Estado do Rio Grande do Sul para promover a adoção de adolescentes, grupos de irmãos e jovens com deficiência?” Para responder esta pergunta, utilizou-se como metodologia a análise bibliográfica e documental, com exame dos dados fornecidos pelo Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento e pela Coordenadoria de Infância e Juventude do Estado do Rio Grande do Sul. De acordo com os dados estudados, confirmou-se que os adolescentes, grupos de irmãos e jovens com deficiência fazem parte do perfil pouco procurado pelos adotantes. Analisou-se, ainda, políticas públicas voltadas para a adoção: Aplicativo Adoção, Adote um Pequeno Torcedor, Tchê!, Busca-Se(R) e Dia do Encontro. Verificou-se que as medidas alcançaram seus objetivos, visto que viabilizaram adoções e sensibilizaram a sociedade sobre a importância de acolher crianças e adolescentes de perfis pouco aceitos. Ainda, percebeu-se a importância de promover estratégias que facilitem o encontro entre adotantes e adotandos, como eventos de convivência e plataformas digitais que humanizem as suas histórias.
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