Munique (1938) e as trompetas do Apocalipse anunciam a II Guerra Mundial

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14295/rcn.v3i3.13964

Palavras-chave:

Munich. , Neville Chamberlain, Hitler.

Resumo

A tradição teórica da tragédia - conflito não solucionado e insolúvel - é a formulação teórica que nos orienta a analisar o Acordo de Munique (1938). Partimos do pressuposto – num cenário confractual - que Inglaterra e França cedendo ou não a chantagem de Hitler no Acordo de Munique teríamos a antecipação da ocorrência da II Guerra Mundial (1° setembro de 1939). Ou seja, a inevitabilidade da guerra, numa perspectiva trágica, está ligada a política externa alemã (agressiva e expansiva) do III Reich e a política de apaziguamento de ingleses e franceses. Portanto, Munique é um ponto de inflexão na política de apaziguamento de ingleses e franceses. Utilizaremos dados, quadros, demonstrado que mesmo com o gesto patético e vazio do primeiro ministro Neville Chamberlain ao retornar a Londres e dizer que trouxe paz à Europa, houve aumentos significativos – diferente do período de appeasement - na produção armamentista de franceses, britânicos e alemães a partir dos meses seguintes a setembro de 1938. Ou seja, os tambores da guerra de setembro de 1938 já prenunciavam a chegada de deus Marte (deus da Guerra).

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Biografia do Autor

José Renato Ferraz da Silveira, Universidade Federal de Santa Maria

Gideon Maciel , UFSM

Bacharelando  de Relações Internacionais da Universidade Federal de Santa Maria 

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Publicado

2022-02-18

Como Citar

DA SILVEIRA, José Renato Ferraz; MACIEL , Gideon. Munique (1938) e as trompetas do Apocalipse anunciam a II Guerra Mundial . Campos Neutrais - Revista Latino-Americana de Relações Internacionais, Rio Grande, RS, v. 3, n. 3, p. 04–26, 2022. DOI: 10.14295/rcn.v3i3.13964. Disponível em: https://periodicos.furg.br/cn/article/view/13964. Acesso em: 5 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos Livres