“É em sexo, morte e Deus / que eu penso invariavelmente, todo dia”
Corpo e política em Adélia Prado
Resumo
O corpo é um componente recorrente nos poemas de Adélia Prado. Contudo, nunca fora pensado enquanto exponencialmente político em sua poética. Alguns críticos como Augusto Massi e Antonio Hohlfeldt mencionam, respectivamente, políticas do cotidiano e um discurso que questiona a domesticação do corpo ao falar da poesia adeliana. Entretanto, suas abordagens velam traços de recorrência de sua carga política, para além de tratar o corpo de forma tradicional. Nessa perspectiva, temos o presente trabalho que propõe uma leitura de alguns poemas de Adélia Prado, retirados de Poesia reunida (2015), pretendendo demonstrar sua configuração política, dentro do limite da política do menor, no plano do corpo, do feminino e do cotidiano.
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Publicado
24-05-2022
Como Citar
Ladeira, P. R. . (2022). “É em sexo, morte e Deus / que eu penso invariavelmente, todo dia”: Corpo e política em Adélia Prado. Cadernos Literários, 28(2), 118–131. Recuperado de https://periodicos.furg.br/cadliter/article/view/14358
Edição
Seção
Dossiê Panorama Atual dos Estudos Literários no Brasil: 2017-2020 - N. 2