O cinema e as interpretações do Brasil: de Machado a Frei Betto

Autores

  • Júlia Silveira Matos

Palavras-chave:

Cinema. Política. Interpretações do Brasil

Resumo

O cinema nacional e internacional recorreu e continua a recorrer à inspiração e auxílio de obras consagradas ou polêmicas para compor seus substratos. No Brasil, filmes baseados em livros, como Tropa de elite ou mesmo Batismo de sangue, que aqui se analisa mais detidamente, não são novidade. No entanto, é interessante perceber como o cinema nacional tem servido como fonte para novas, ou velhas, interpretações do Brasil e de suas estruturas sociais, político-econômicas e administrativas. Esse viés do cinema brasileiro acabou por configurar uma quarta tendência interpretativa do Brasil, que podemos chamar de denunciante. Esta se utiliza, para constituir sua crítica e denúncia dos problemas nacionais, tanto de substratos literários quanto de históricos. Assim, o cinema brasileiro tem se debruçado sobre a literatura e a história nacional para apresentar sua mensagem. Apresenta-se neste artigo a análise de dois filmes baseados em livros: Memórias póstumas de Brás Cubas, proveniente da literatura machadiana, e Batismo de sangue, baseado na obra de denúncia escrita por Frei Betto.

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Biografia do Autor

Júlia Silveira Matos

Professora do Departamento de Biblioteconomia e História/FURG, Mestre em História pela PUC/RS

Mais informações: Currículo Lattes

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Publicado

2008-12-17

Como Citar

Matos, J. S. (2008). O cinema e as interpretações do Brasil: de Machado a Frei Betto. BIBLOS, 22(1), 83–100. Recuperado de https://periodicos.furg.br/biblos/article/view/858

Edição

Seção

Artigos