Interesses de pesquisa dos docentes de programas de pós-graduação em Ciência da Informação relacionados ao movimento da ciência aberta
DOI:
https://doi.org/10.14295/biblos.v37i1.15318Palavras-chave:
Ciência da Informação, Ciência Aberta, Interesses de pesquisa, Programas de Pós-graduaçãoResumo
A Ciência Aberta é um movimento amplo, que desde 2014 tem sido alvo de publicação de pesquisadores da Ciência da Informação do Brasil. O objetivo desta pesquisa é conheceras abordagens e linhas de pesquisa dos programas de pós-graduação em Ciência da Informação do Brasil de excelência e projetos de pesquisade seus docentes na perspectiva do movimento da Ciência Aberta. Trata-se de pesquisa descritiva com abordagem quantitativa, baseada nos temas da Taxonomia de Ciência Aberta Brasileira, empregando-se os softwares Microsoft Excel e Gephi, a partir dos programas de pós-graduação em Ciência da Informação contemplados com notas 5, 6 ou 7 na avaliação da CAPES 2017-2020. Os resultados indicam a proeminência dos interesses dos docentes e dos programas voltados aos Dados Abertos e à Bibliometria. Conclui-se que a Ciência da Informação está construindo seu percurso de apropriação da Ciência Aberta, necessitando ainda explorar algumas outras expressões.
Downloads
Referências
ALBAGLI, Sarita. Ciência Aberta em questão. In: ALBAGLI, Sarita; MACIEL, Maria Lúcia; ABDO, Alexandre Hannud (orgs.). Ciência aberta, questões abertas. Brasília; Rio de Janeiro: IBICT; Unirio, 2015. p. 9–26.
ALBAGLI, Sarita. Ciência Aberta: movimento de movimentos. In: SHINTAKU, Milton; SALES, Luana (orgs.). Ciência aberta para editores científicos. Botucatu: ABEC, 2019. p. 15–19. Disponível em: 10.21452/978-85-93910-02-9. Acesso em: 20 ago. 2022.
ALBAGLI, Sarita; CLINIO, Anne; RAYCHTOCK, Sabryna. Ciência Aberta: correntes interpretativas e tipos de ação. Liinc em Revista, Rio de Janeiro, RJ, v. 10, n. 2, p. 434–450, 2014. DOI 10.18617/liinc.v10i2.749. Disponível em: http://revista.ibict.br/liinc/article/view/3593. Acesso em: 22 ago. 2022.
DACOS, Marin. Manifesto das Humanidades Digitais. 2011. Humanidades Digitais. Disponível em: https://humanidadesdigitais.org/manifesto-das-humanidades-digitais/. Acesso em: 19 dez. 2022.
EISEND, Martin. The Internet as a new medium for the sciences? The effects of Internet use on traditional scientific communication media among social scientists in Germany. Online Information Review, v. 26, n. 5, p. 307–317, 2002. DOI 10.1108/14684520210447877. Disponível em: https://www.emerald.com/insight/content/doi/10.1108/14684520210447877/full/html. Acesso em: 14 dez. 2022.
FECHER, Benedikt. As cinco escolas ou correntes de pensamento da Ciência Aberta: entrevista com Benedikt Fecher cedida a Nivaldo Calixto Ribeiro. Ciência da Informação Express, v. 3, n. 1, 2022. Disponível em: https://www.cienciadainformacaoexpress.com/post/as-cinco-escolas-ou-correntes-de-pensamento-da-ciência-aberta-entrevista-com-benedikt-fecher. Acesso em: 5 dez. 2022.
FECHER, Benedikt; FRIESIKE, Sascha. Open Science: One Term, Five Schools of Thought. Working Paper Series of the German Data Forum (RatSWD), Berlin, , p. 1–11, 2013. Disponível em: https://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=2272036. Acesso em: 11 dez. 2022.
GEPHI. About. c2022. Gephi: makes graphs handly. Disponível em: https://gephi.org/about/. Acesso em: 21 ago. 2022.
GRIFFITH, Belver C. Understanding science; studies of communication and information. Communication Research, Newbury Park, v. 16, n. 5, p. 600-614, 1989.
HARNAD, Stevan. Fast-Forward on the Green Road to Open Access: The Case Against Mixing Up Green and Gold. Ariadne, n. 42, 2005. Disponível em: http://www.ariadne.ac.uk/issue/42/harnad/. Acesso em: 11 dez. 2022.
INSTITUTO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA. Sobre Repositórios Digitais — IBICT. c2012. Repositórios Digitais. Disponível em: https://sitehistorico.ibict.br/informacao-para-ciencia-tecnologia-e-inovacao%20/repositorios-digitais. Acesso em: 21 dez. 2022.
IRWIN, Alan. Prefácio. Ciência Cidadã: um estudo das pessoas especialização e desenvolvimento sustentável. Lisboa: Instituto Piaget, 1995. p. 11–16.
ISOTANI, Seiji; BITTENCOURT, Ig Ibert. Dados abertos conectados. São Paulo: Novatec, 2015. Disponível em: http://pgcl.uenf.br/arquivos/dadosabertosconectados_011120181613.pdf. Acesso em: 21 dez. 2022.
LE COADIC, Yves-François. A Ciência da Informação. Brasília: Briquet de Lemos, 1996.
PRICE, Derek J. de Solla. A ciência desde a Babilônia. Belo Horizonte: Itatiaia, 1976.
RESULTADO DA AVALIAÇÃO QUADRIENAL 2017-2020. 2022. CAPES. Disponível em: https://www.gov.br/capes/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/avaliacao/avaliacao-quadrienal/resultado-da-avaliacao-quadrienal-2017-2020. Acesso em: 20 dez. 2022.
RIBEIRO, Nivaldo Calixto et al. Aqueles que anunciam a boa nova: afinal, o que é ser Evangelista da Ciência Aberta? Ciência da Informação Express, v. 3, n. 3, 2022a. Disponível em: https://www.cienciadainformacaoexpress.com/post/aqueles-que-anunciam-a-boa-nova-afinal-o-que-é-ser-evangelista-da-ciência-aberta. Acesso em: 5 dez. 2022.
RIBEIRO, Nivaldo Calixto; et. al. Importância das práticas de Ciência Aberta e de comunicação científica na perspectiva de atores envolvidos. RDBCI: Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Campinas, SP, v. 20, p. 1–23, 2022b. DOI 10.20396/rdbci.v20i00.8670366. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rdbci/article/view/8670366. Acesso em: 5 dez. 2022.
RIBEIRO, Renato Janine. Para que serve a avaliação da Capes. [S. l.: s. n.], [20--?]. Disponível em: https://www.gov.br/capes/pt-br/centrais-de-conteudo/Artigo_18_07_07.pdf. Acesso em: 20 dez. 2022.
SANTARÉM SEGUNDO, José Eduardo. Web semantica, dados ligados e dados abertos: uma visão dos desafios do brasil frente às iniciativas. Tendências da Pesquisa Brasileira em Ciência da Informação, v. 8, n. 2, p. 219–239, 2015. Disponível em: https://brapci.inf.br/index.php/res/v/119595. Acesso em: 21 dez. 2022.
SAYÃO, Luis Fernando; SALES, Luana Farias. Guia de gestão de dados de pesquisa. Rio de Janeiro: CNEN/IEN, 2015.
SILVA, Fabiano Couto Corrêa da; SILVEIRA, Lúcia da. O ecossistema da Ciência Aberta. Transinformação, Campinas, SP, v. 31, p. 1–13, 2019. DOI 10.1590/2318-0889201931e190001. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-37862019000100302&tlng=pt. Acesso em: 22 ago. 2022.
SILVEIRA, Lúcia da et al. Ciência aberta na perspectiva de especialistas brasileiros: proposta de taxonomia. Encontros Bibli: revista eletrônica de biblioteconomia e ciência da informação, Florianópolis, SC, v. 26, p. 1–27, 2021. DOI 10.5007/1518-2924.2021.e79646. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/eb/article/view/79646. Acesso em: 11 jan. 2022.
VAN RAAN, Anthony F. J. The use of bibliometric analysis in research performance assessment and monitoring of interdisciplinary scientific developments. Technology Assessment-Theory and Practice, v. 1, n. 12, p. 20-29, 2003.
VELHO, Léa Ciência, tecnologia e sociedade e os paradigmas da política científica e tecnológica, São Carlos: UFSCAR, 2008.
VESSURI, Hebe M. C. The Social Study of Science in Latin America. Social Studies of Science, v.17, n. 3, p. 519-554, 1987.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 BIBLOS
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Ao encaminhar os originais, o(s) autor(es) cede(m) os direitos de publicação para a BIBLOS.
Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original. É a licença mais flexível de todas as licenças disponíveis. É recomendada para maximizar a disseminação e uso dos materiais licenciados.
