Indexação de livros juvenis
a etapa da análise de assunto
DOI:
https://doi.org/10.14295/biblos.v36i2.14521Palavras-chave:
Indexação de ficção, Literatura juvenil, Análise de assuntoResumo
Objetiva examinar as recomendações de bibliotecas para a indexação de assuntos de livros de ficção juvenis. Analisa as recomendações da Library of Congress, New York Public Library, British Library e Bibliotecas da Universidade Estadual Paulista em relação à determinação do assunto pelo indexador. Como procedimento metodológico, realizam-se as pesquisas bibliográfica e documental. No resultado, apresentam-se os princípios básicos para análise de assunto de obras juvenis e a sua exemplificação no livro Harry Potter e a Pedra Filosofal (2000). Como resultado, elencou-se recomendações para a análise de assunto e suas subetapas das obras de ficção juvenil. Conclui-se que as recomendações das bibliotecas apontam a aspectos das narrativas das obras para a determinação dos assuntos, visto que não é possível realizar a leitura na íntegra da obra em uma unidade de informação. Os princípios básicos determinados indicam a possibilidade da determinação dos assuntos referentes ao conteúdo das narrativas dos livros de ficção juvenis.
Downloads
Referências
ANTONIO, D. M.; MORAES, J. B. E. O percurso gerativo de sentido aplicado à análise documental de textos narrativos de ficção: perspectivas de utilização em bibliotecas universitárias. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 10., 2009, João Pessoa. Anais [...]. João Pessoa: [s.l.], 2009. p. [1]-19. Disponível em: http://enancib.ibict.br/index.php/enancib/xenancib/paper/view/3171/2297. Acesso em: 14 set. 2022.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12676: métodos para análise de documentos – determinação de seus assuntos e seleção de termos de indexação. Rio de Janeiro, 1992.
BARBOSA, S.; MEY, E. S. A.; SILVEIRA, N. C. Vocabulário controlado para indexação de obras ficcionais. Brasília: Briquet de Lemos, 2005.
CAPRIOLI, M. S.; MORAES, J. B. E. Análise do discurso literário para a representação da informação: viés ético. Informação & Sociedade: estudos, João Pessoa, v. 27, n. 3, p. 7-17, 2017. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/ies/article/view/33870. Acesso em: 14 set. 2022.
CARNEIRO, M. V. Diretrizes para uma política de indexação. Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG, Belo Horizonte, v. 14, n. 2, p. 221-241, 1985. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/reb/article/view/36523. Acesso em: 14 set. 2022.
CART, M. Young adult literature: from romance to realism. Chicago: American Library Association, 2010.
CESARINO, M. A. N. Sistemas de recuperação da informação. Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG, Belo Horizonte, v. 14, n. 2, p. 157-168, 1985.
CHAUMIER, J. Indexação: conceito, etapas e instrumentos. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, São Paulo, v. 21, n. 1/2, p. 63-79, 1988. Disponível em: https://www.brapci.inf.br/index.php/article/download/19202. Acesso em: 14 set. 2022.
DIAS, A. C.; SOUZA, R. C. S. Literatura juvenil contemporânea entre a empatia e o desconforto. Caderno Seminal Digital, Rio de Janeiro, v. 21, n. 23, p. 85-108, 2015. Disponível em: http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/cadernoseminal/article/download/14310/12979. Acesso em: 14 set. 2022.
FERREIRA, S. P. A.; DIAS, M. G. B. B. Leitor e leituras: considerações sobre gêneros textuais e construção de sentidos. Psicologia: reflexão e crítica, Porto Alegre, v. 18, n. 3, p. 323-329, 2005. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0102-79722005000300005. Acesso em: 14 set. 2022.
FICTION. Goodreads. Disponível em: https://www.goodreads.com/genres/fiction. Acesso em: 14 set. 2022.
FUJITA, M. S. L. (org.). A indexação de livros: a percepção de catalogadores e usuários de bibliotecas universitárias. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2009.
FUJITA, M. S. L. A política de indexação para representação e recuperação da informação. In:
GIL LEIVA, I.; FUJITA, M. S. L. (ed.). Política de indexação. São Paulo: Cultura Acadêmica; Marília: Oficina Universitária, 2012. p. 17-28.
FUJITA, M. S. L. (coord.). Manual de política de indexação para as bibliotecas universitárias da Unesp. 1. ed. rev. ampl. São Paulo: Unesp, 2017.
FUJITA, M. S. L. et al. Indexação de obras de ficção em bibliotecas: avaliação e adequação do Modelo para Indexação de Ficção (MENTIF). Palabra Clave (La Plata), Buenos Aires, v. 7, n. 1, p. 1-20, 2017. DOI: https://doi.org/10.24215/18539912e041. Disponível em: https://www.palabraclave.fahce.unlp.edu.ar/article/view/PCe041. Acesso em: 14 set. 2022.
GANCHO, C. V. Como analisar narrativas. São Paulo: Ática, 2002.
GEORGAKOPOULOS, F. Primeira parte: jovem romance ou romance jovem? In: GEORGAKOPOULOS, F. Sou fã!: e agora?. 1. ed. São Paulo: Seguinte, 2016. p. 16-[45].
GIL LEIVA, I. Aspectos conceituais da indexação. In: GIL LEIVA, I.; FUJITA, M. S. L. (ed.). Política de indexação. São Paulo: Cultura Acadêmica; Marília: Oficina Universitária, 2012. p. 31-106.
HJORLAND, B. Towards a theory of aboutness, subject, topicality, theme, domain, field, contente... and relevance. Journal of the American Society for Information Science and Technology, USA, v. 52, n. 9, p. 774-778, 2001. Disponível em: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1002/asi.1131. Acesso em: 14 set. 2022.
INTERNATIONAL Organization for Standardization. ISO 5963: documentation – methods for examining documents, determining their subjects, and selecting indexing terms. Londres, 1985. Revista e confirmada em 2020.
LA BARRE, K.; CORDEIRO, R. I. N. That obscure object desire: facets for film access and discovery. In: NEAL, D. R. (ed.). Indexing and retrieval of non-text information. 1. ed. Berlin: De Gruyter, 2012. p. 234-262.
LANCASTER, F. W. Indexação e resumos: teoria e prática. 2. ed. Brasília: Briquet de Lemos, 2004.
LANGRIDGE, Derek. Classificação: abordagem para estudantes de biblioteconomia. Rio de Janeiro: Interciência, 2006.
LITERATURE: fiction. Library of Congress. Disponível em: https://www.loc.gov/aba/publications/FreeSHM/H1790.pdf. Acesso em: 14 set. 2022.
MANESS, J. M. Teoria da biblioteca 2.0: web 2.0 e suas implicações para as bibliotecas. Informação & Sociedade, João Pessoa, v. 17, n. 1, p. 43-51, 2007. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/ies/article/view/831/1464. Acesso em: 14 set. 2022.
MARIE. Can you be ‘too old’ for YA? our expert opinion: no. Goodreads, 15 jul. 2019. Disponível em: https://www.goodreads.com/blog/show/1632-can-you-be-too-old-for-ya-our-expert-opinion-no?content_type=all. Acesso em: 14 set. 2022.
MORAES, J. B. E. Perspectivas metodológicas para a identificação do aboutness em textos narrativos de ficção. Scire, Zaragoza, v. 18, n. 2, p. 57-66, 2012. Disponível em: https://www.ibersid.eu/ojs/index.php/scire/article/download/3965/3707/4951. Acesso em: 14 set. 2022.
NEVES, F. Texto narrativo: estrutura e elementos da narrativa. Norma Culta. Disponível em: https://www.normaculta.com.br/texto-narrativo/. Acesso em: 5 out. 2019.
ORIENTAÇÕES para uso do modelo para indexação de ficção (MENTIF): versão adaptada. Unesp. Disponível em: https://www.biblioteca.unesp.br/portal/arquivos/pdf/Orientacoes-para-uso-do-Modelo-para-Indexacao-de-Ficcao-Mentif-versao-adaptada-1.pdf. Acesso em: 15 out. 2019.
RODRIGUES, V. Perspectivas da literatura LGBT young adult no Brasil. Rio de Janeiro: Plural, 2018. E-book.
ROWLING, J. K. Harry Potter e a pedra filosofal. Rio de Janeiro: Rocco, 2000.
RUBI, M. P. Política de indexação. In: GIL LEIVA, I.; FUJITA, M. S. L. (ed.). Política de indexação. São Paulo: Cultura Acadêmica; Marília: Oficina Universitária, 2012. p. 107-120.
SAARTI, J. Consistency of subject indexing of novels by public library professionals and patrons. Journal of Documentation, Bradford, v. 58, n. 1, p. 49-65, 2002. Disponível em: https://www.emerald.com/insight/content/doi/10.1108/00220410210425403/full/html. Acesso em: 14 set. 2022.
SABBAG, D. M. A. Análise documental em textos narrativos de ficção: subsídios para o processo de análise. 2013. 160 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista, Marília, 2013. Disponível em: https://repositorio.unesp.br/handle/11449/103384. Acesso em: 14 set. 2022.
SANTOS, C. F. O. Narrativas de amadurecimento: relações entre o romance de formação e a literatura infanto-juvenil. 2016. 158 f. Dissertação (Mestrado em Estudos de Literatura) – Programa de Pós-Graduação em Estudos de Literatura, Instituto de Letras, Universidade Federal Fluminense, 2016. Disponível em: https://app.uff.br/riuff/handle/1/3495. Acesso em: 14 set. 2022.
SOLOMON, P. Access to fiction for children: a user-based assessment of options and opportunities. Information Services and Use, Amsterdam, v. 17, n. 2/3, não paginado, 1997. Disponível em: https://dl.acm.org/doi/10.5555/282096.282110. Acesso em: 14 set. 2022.
SOUSA, B. P.; FUJITA, M. S. L. Análise de assunto no processo de indexação: um percurso entre teoria e norma. Informação e Sociedade, João Pessoa, v. 24, n. 1, p. 19-34, 2014. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/ies/article/view/16281. Acesso em: 14 set. 2022.
UNISIST. Princípios de indexação. Revista da Escola de Biblioteconomia da UFMG, Belo Horizonte, v. 10, n. 1, p. 83-94, 1981. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/reb/article/view/36380. Acesso em: 14 set. 2022.
VILELA, L. G. Literatura juvenil e o público jovem: um estudo sobre a formação de vínculos. 2017. 54 f. Dissertação (Mestrado em Comunicação e Semiótica) – Pontifícia Universidade Católica, São Paulo, 2017. Disponível em: https://tede.pucsp.br/handle/handle/20210. Acesso em: 14 set. 2022.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 BIBLOS
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Ao encaminhar os originais, o(s) autor(es) cede(m) os direitos de publicação para a BIBLOS.
Esta licença permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original. É a licença mais flexível de todas as licenças disponíveis. É recomendada para maximizar a disseminação e uso dos materiais licenciados.
