Informações relativas aos bens culturais acautelados pelo IPHAN e IBRAM

análise e reflexões sob o ponto de vista da gestão da informação

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14295/biblos.v34i2.11287

Palavras-chave:

bens culturais, tráfico ilícito, gestão da informação.

Resumo

A investigação analisou os dados e informações disponibilizados nos sites do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional-Iphan e do Instituto Brasileiro de Museus-Ibram, questionando se possibilitam a participação da sociedade no combate ao trafico ilícito de bens culturais. A pesquisa se apoiou em teorias relativas à eficácia da gestão da informação nas organizações. Os dados relativos aos bens culturais desaparecidos foram analisados para detecção de falhas em sua coleta. Comprovou-se a insuficiência de critérios técnicos na apresentação das informações, não propiciando a formulação de ações estratégicas, e impedindo a sociedade de participar de forma ativa no combate ao trafico ilícito de bens culturais

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Biografia do Autor

Leonardo Barreto Oliveira, Universidade Federal de Minas Gerais

Possui graduação em Engenharia Elétrica pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (1985), graduação em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (1988) e mestrado em Artes pela Universidade Federal de Minas Gerais (2004). Servidor de Carreira do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, desde 1986, ocupou o cargo de Superintendente do IPHAN em Minas Gerais no período entre 2006 e 2012.Atua nas áreas de Iluminação, Instalações Elétricas, Sistemas de Proteção Contra Descargas Atmosfericas, Sistemas de Segurança Eletrônica e Prevenção de Incêndios, tendo como foco os bens culturais protegidos, em todo território nacional, prestando consultoria nestas áreas. Atuou também como representante do IPHAN em missões internacionais, na Espanha, Paraguai e Equador. Sendo que no Equador foi o representante do governo brasileiro no" Workshop Regional Sobre El Combate Al Trafico Ilícito de Bienes culturales: Estudios de Casos" realizado de 20 a 26 de novembro de 2010 em Quito.

Cátia Rodrigues Barbosa, Universidade Federal de Minas Gerais

Pós doutorado em Museologia pela Universidade de Québec em Montréal ( UQÀM- 2014)- Bolsista CAPES. PhD em Museologia pela Escola de doutorado do Muséum National D'Histoire Naturelle de Paris (2005)-Bolsista CAPES. Master em Museologia pela Escola de doutorado do Muséum National D'Histoire Naturelle de Paris ( 2002)- Bolsista CAPES. Mestrado em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (1999)- Bolsista CNPq. Especialização no Ensino de Ciências-modalidade Física pela Universidade Federal de Minas Gerais.Especialização em Inteligência de Estado e Inteligência de Segurança Pública ( 2017)- Faculdade de Direito Milton Campos e INASIS- Bolsista Associação Internacional para Estudos de Segurança e Inteligência (INASIS). Graduação em Licenciatura Plena Matemática pelo Instituto Newton Paiva. Participou como pesquisadora associada PALOC: Patrimoine Locaux- IRD : L'Institut de recherche pour le développement ( França) .Membro do ICOM (Conselho Internacional de Museus). Membro da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Ciência da Informação ( ANCIB). Líder do grupo de pesquisa e estudos em Museologia-arte e estética na tecnologia, educação e ciência MUSAETEC-UFMG/ECI-CNPq ( www.musaetec.com). Atua no Programa de Pós Graduação em Gestão e Organização do Conhecimento ( PPGGOC- UFMG- Escola de Ciência da Informação). Professora aposentada Associada I da Universidade Federal de Minas Gerais- Escola de Ciência da Informação. Areas de interesse: museologia; museus; patrimônio científico- cultural; identidade cultural; tecnologia no âmbito dos museus-cultura- divulgação da Ciência; gestão da informação e do conhecimento no âmbito dos museus e do patrimônio; museologia-estética- fenomenologia; museologia-educação, inteligência de Estado/ Proteção de conhecimento sensível; mediação-comunicação museológica; memória-patrimônio.

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Publicado

2020-12-31

Como Citar

Oliveira, L. B., & Barbosa, C. R. (2020). Informações relativas aos bens culturais acautelados pelo IPHAN e IBRAM: análise e reflexões sob o ponto de vista da gestão da informação. BIBLOS, 34(2), 332–343. https://doi.org/10.14295/biblos.v34i2.11287