<b>Comunidades de pescadores artesanais no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil</b>
DOI:
https://doi.org/10.5088/atlântica.v27i1.2201Palabras clave:
comunidades de pesca, pesca artesanal, Rio Grande do Sul, Brasil, fishery communities, artisanal fishery, BrazilResumen
RESUMO Este estudo teve por objetivo caracterizar as comunidades de pesca artesanal do estado do Rio Grande do Sul. Os dados foram levantados no ano de 2001, junto a entidades envolvidas no setor de pesca e através de metodologias participativas. Foram estimados 12.201 pescadores artesanais distribuídos em 7 macro regiões de pesca. A idade média dos pescadores é 42,9 anos, 73% são casados e 80% não completaram o 1º grau; entre 8 e 10% são mulheres. Em 54% dos casos, peixes são consumidos de uma a quatro vezes por semana, com média de 366,5 gramas/pessoa por refeição, valores considerados altos e indicativos da importância do pescado como fonte protéica. As pescarias realizam-se diariamente ou por períodos de 2 a 15 dias. A renda mensal de meio e 4 salários mínimos (89% dos casos) tem o lucro determinado pela complexidade da cadeia produtiva; a produção destina-se a intermediários, mercados, peixarias, indústrias, bares/restaurantes, cooperativas ou diretamente a consumidores. São comercializados pelo menos 35 espécies de peixes e 7 de crustáceos. Os principais problemas enfrentados pelos pescadores relacionam-se à ausência de documentação, analfabetismo, baixa renda, conflitos com outros usuários dos sistemas aquáticos, poluição e modificação de habitats, que interferem nas atividades pesqueiras. Aponta-se a necessidade de programas de alfabetização, viabilização de documentação pessoal, cursos profissionalizantes visando agregação de valor ao pescado, controle das liberações de alevinos e cultivos de espécies exóticas, fiscalização da pesca de arrasto, dragas de areia e bombas de sucção.Descargas
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Publicado
2011-08-29
Cómo citar
Garcez, D. S., & Botero, J. I. S. (2011). <b>Comunidades de pescadores artesanais no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil</b>. Atlântica (Rio Grande), 27(1), 17–29. https://doi.org/10.5088/atlântica.v27i1.2201
Número
Sección
Artigos