Avaliação de fatores de risco e da variante G*0105N do gene HLA-G em pacientes com câncer de mama

Autores

  • Alessandra Caron Laboratório de Polimorfismo Genético (LAPOGE) - Universidade Federal de Santa Catarina https://orcid.org/0000-0001-8675-5233
  • Emily Bruna Justino Laboratório de Polimorfismo Genético (LAPOGE) - Universidade Federal de Santa Catarina
  • Sara Emilie Löfgren Laboratório de Polimorfismo Genético (LAPOGE) - Universidade Federal de Santa Catarina https://orcid.org/0000-0002-1680-7349
  • Daniella Serafin Couto Vieira Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago /UFSC
  • Bibiana Sgorla de Almeida Divisão de Imunologia Clínica, Departamento de Clínica Médica, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto Laboratório de Polimorfismo Genético (LAPOGE) - Universidade Federal de Santa Catarina Laboratório Multiusuário de Estudos em Biologia, Centro de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Santa Catarina (LAMEB, CCB, UFSC) Florianópolis, Brazil https://orcid.org/0000-0002-0975-3223
  • Yara Costa Netto Muniz Laboratório de Polimorfismo Genético (LAPOGE) - Universidade Federal de Santa Catarina https://orcid.org/0000-0001-9526-8306

DOI:

https://doi.org/10.14295/vittalle.v31i1.8471

Palavras-chave:

câncer de mama, HLA-G, fatores de risco, alelo nulo HLA-G, estudo caso-controle, PCR-RFLP.

Resumo

O câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres. O sistema imune tem um papel essencial no controle de neoplasias, que se desenvolvem através do mecanismo de escape tumoral. Um gene imunorregulador com papel nesse mecanismo é o HLA-G. Uma deleção na região codificadora desse gene gera o alelo nulo G*0105N que impede a expressão de algumas isoformas, podendo estar relacionado a uma menor susceptibilidade ao câncer de mama. O objetivo deste estudo foi analisar a presença do alelo nulo do HLA-G em 106 mulheres com câncer de mama e em 96 mulheres sem evidência da neoplasia, para investigar uma possível associação entre o polimorfismo e a doença. Foi também realizado um levantamento de dados epidemiológicos, que foram testados como fatores de risco. O DNA foi extraído e a genotipagem feita por PCR – RFLP. Não foi observada a presença do polimorfismo no gene HLA-G em nenhuma das amostras analisadas. A prevalência do G*0105Nvaria entre as populações, resultado de processos evolutivos distintos nos diferentes grupos populacionais. Para os dados epidemiológicos a idade média para casos foi de 49 anos; 64% tiveram a menarca entre 12 e 14 anos; 78% amamentaram em algum período da vida; 72% fizeram uso de contraceptivos hormonais por um período de até 60 meses; e o tipo histológico de câncer mais incidente (72%) foi o Ductal Invasivo. Embora o polimorfismo não tenha sido detectado nas amostras analisadas, a análise dos dados epidemiológicos reforça a participação desses fatores no desenvolvimento da doença.

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Biografia do Autor

Alessandra Caron, Laboratório de Polimorfismo Genético (LAPOGE) - Universidade Federal de Santa Catarina

Graduanda do 5º ano do curso de Medicina da UFSC, pesquisadora na linha de genética e imunologia do câncer de mama no Laboratório de Polimorfismos Genéticos da mesma Universidade, departamento de biologia celular, genética e embriologia do Centro de Ciências biológicas.

Emily Bruna Justino, Laboratório de Polimorfismo Genético (LAPOGE) - Universidade Federal de Santa Catarina

Doutoranda em Biologia Celular e do Desenvolvimento Laboratório de Polimorfismos Genéticos (LAPOGE) Departamento de Biologia Celular, Embriologia e Genética Centro de Ciências Biológicas Universidade Federal de Santa Catarina

Yara Costa Netto Muniz, Laboratório de Polimorfismo Genético (LAPOGE) - Universidade Federal de Santa Catarina

Departamento de Biologia Celular, Genética e Embriologia/Genética Humana

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Publicado

2019-08-01

Como Citar

Caron, A., Justino, E. B., Löfgren, S. E., Serafin Couto Vieira, D., Sgorla de Almeida, B., & Muniz, Y. C. N. (2019). Avaliação de fatores de risco e da variante G*0105N do gene HLA-G em pacientes com câncer de mama. VITTALLE - Revista De Ciências Da Saúde, 31(1), 27–35. https://doi.org/10.14295/vittalle.v31i1.8471

Edição

Seção

Pesquisa