O uso do ácido mandélico associado a cisteamina na estética íntima
DOI:
https://doi.org/10.14295/vittalle.v36i1.14913Palabras clave:
Clareadores, hiperpigmentação, estética, vulvaResumen
A autoimagem genital é um importante fator de saúde sexual de mulheres. O escurecimento da região íntima pode surgir por vários fatores: genéticos, hormonais, cronológicos ou comportamentais. Um dos recursos utilizados no rejuvenescimento e clareamento das manchas é o peeling químico. O ácido mandélico e a cisteamina são agentes utilizados para o clareamento de manchas da pele. Objetivo: avaliar os efeitos da associação do ácido mandélico com a cisteamina na hipercromia da região íntima. Trata-se de uma pesquisa descritiva, experimental e quantitativa. Contou com a participação de 13 mulheres entre 29 a 56 anos e fototipo entre II e IV segundo a escala de Fitzpatrick modificada, que apresentaram queixa de hipercromia da região íntima. Para a coleta de dados foi utilizada uma ficha de avaliação com dados sociodemográficos, clínicos e exame físico (classificação por escala de cor), e registros fotográficos. Para validação do resultado, o estudo contou com a análise de satisfação pessoal, e também avaliação crítica por um comitê de experts, formado por 5 profissionais da área (atuantes há mais de 5 anos e/ou docentes especialistas em saúde da mulher ou estética), por uma escala de 0 (nenhum) a 10 (muito) o grau de clareamento da região íntima. Foram aplicadas 6 sessões de peeling mandélico a cada 15 dias, e creme de cisteamina em uso home care durante 3 meses. Nove mulheres finalizaram o protocolo de intervenção. A satisfação pessoal com o tratamento foi de 8,78±1,30. Quanto a análise do comitê de experts houve melhora na coloração da região íntima de 4,4±0,78. Na escala de cor da virilha e vulva houve redução de um grau. Apesar do sutil clareamento analisado em avaliação profissional, pode-se constatar que o uso da associação.