Inatividade física e sedentarismo e suas interfaces com a saúde pública na Covid-19: revisão de escopo de estudos nacionais
DOI:
https://doi.org/10.14295/vittalle.v34i2.13891Palabras clave:
COVID-19, revisão do estado da arte, sedentarismo, inatividade física, Saúde PúblicaResumen
Medidas de enfrentamento ao Covid-19 na forma de políticas do tipo “fique em casa” potencializam riscos associados ao desenvolvimento da inatividade física e ou ao sedentarismo, fatores de risco relacionados às doenças crônicas não transmissíveis (doenças cardiometabólicas, endócrinas, renais e pulmonares), tornando ainda mais vulneráveis os indivíduos aos efeitos nocivos da própria Covid-19. Políticas públicas voltadas ao enfrentamento destas condições devem considerar evidências disponíveis que permitam fomentar discussões acerca desta problemática. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão de escopo sobre a inatividade e sedentarismo durante a pandemia da COVID-19. Foram consultadas três bases de dados e empregadas 24 estratégias de busca distintas. Foram respeitadas as diretrizes propostas pelo Instituto Joanna Briggs para este tipo de estudo. Oito manuscritos compõem a Amostra Final, com prevalência para incremento (em alguns casos, significativo) da inatividade física (36% e 48,5% para valores mínimo e máximo respectivamente) e do sedentarismo (44,4% e 100%) durante a pandemia. Impacto de ações no manejo da inatividade física e sedentarismo foi alvo de investigação em apenas um manuscrito. Futuros estudos devem considerar medidas de efeito do impacto de abordagens farmacológicas e ou não farmacológicas voltadas à promoção da prática da atividade física e prevenção da inatividade física e ou sedentarismo.