Cateter nasal de alto fluxo como ferramenta auxiliar no tratamento da COVID-19

Autores

  • Michele Vaz Pinheiro Canena Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande (FURG), Rio Grande, RS, Brasil; Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr. da Universidade Federal do Rio Grande (HU-Furg), Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), Brasil; Anhanguera do Rio Grande, Rio Grande, RS, Brasil https://orcid.org/0000-0002-6023-463X
  • Karina Pinheiro Teixeira dos Reis Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr. da Universidade Federal do Rio Grande (HU-Furg), Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), Brasil.
  • Elizabet Saes-Silva Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande (FURG), Brasil; Anhanguera do Ri Grande, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.14295/vittalle.v35i1.15205

Palavras-chave:

ventilação não invasiva, COVID-19, cânula, oxigenoterapia

Resumo

A terapia por cateter nasal de alto fluxo (CNAF) apresentou um uso crescente por tratar-se de um método não invasivo e auxiliar no tratamento de alterações respiratórias agudas. O objetivo foi avaliar a utilização do CNAF em pacientes com diagnóstico de infecção por COVID-19. Estudo observacional transversal retrospectivo de análise quantitativa que avaliou prontuários dos pacientes internados em Enfermaria COVID-19 adulto de um hospital universitário do extremo sul do Brasil no período de agosto de 2020 a julho de 2021. No total 78 pacientes utilizaram o CNAF no período avaliado, sendo 41 pacientes com registro de esforço respiratório ao início da terapia e 38 foram intubados após a utilização do CNAF. O tempo de internação hospitalar não foi significativamente diferente quando comparados pacientes maiores ou menores de 60 anos (> 60 anos 15,7 ± 10,9 dias, <60 anos 18,8 ± 18,4 dias, p = 0,79) e diferentes tipos de comprometimento pulmonar (>50% 17,19 ± 14,1 dias, <50% 19,13 ± 21,4 dias, p= 0,81). O tempo de internação hospitalar em pacientes que utilizaram a terapia por CNAF não foi diferente quando comparado a gravidade da doença e a idade dos pacientes. CNAF é uma ferramenta que parece fornecer benefícios aos pacientes, porém, há divergências quanto ao seu uso em diferentes condições clínicas.

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Biografia do Autor

Michele Vaz Pinheiro Canena, Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande (FURG), Rio Grande, RS, Brasil; Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr. da Universidade Federal do Rio Grande (HU-Furg), Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), Brasil; Anhanguera do Rio Grande, Rio Grande, RS, Brasil

Graduação em Fisioterapia pela Universidade do Vale do Itajaí (2003), Pós-graduação em Fisioterapia Cardiorrespiratória pelo Centro Brasileiro de Estudos Sistêmicos de Porto Alegre (2007), Título de Especialista em Fisioterapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia em terapia intensiva no Adulto (COFFITO/ ASSOBRAFIR). Pós-graduação em Educação Especial pela AUPEX de Joinville (2010). Pós graduação em Metodologias Ativas e uso de tecnologia em Saúde Anhanguera (2022). Mestre em Neurociências pela Universidade Federal de Santa Catarina (2015). Doutora em Ciências da Saúde na Universidade Federal do Rio Grande (2022). Aprimoramento em Ultrassonografia musculoesquelética e à beira leito hospitalar Harvard (2022).

Karina Pinheiro Teixeira dos Reis, Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr. da Universidade Federal do Rio Grande (HU-Furg), Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), Brasil.

Bacharel em Enfermagem (2013) pela Universidade Federal de Ciências da Saúde Porto Alegre (UFCSPA), Residência Multiprofissional em Serviço de Controle de Infecção Hospitalar pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre - HCPA (2016), Mestranda do programa de Pós Graduação em Ciências da Saúde da Universidade federal do Rio Grande (PPGCS - FURG). Atuou como enfermeira do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr. (2018 - 2019). Atualmente enfermeira do Serviço de Pronto Atendimento (SPA) do Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr. (2020)

Elizabet Saes-Silva, Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande (FURG), Brasil; Anhanguera do Ri Grande, Brasil

Graduada em Matemática e Fisioterapia, com especialização em Metodologia do Ensino na Educação Superior e em Fisioterapia Dermato-Funcional, mestre em Saúde Pública e doutora em Ciências da Saúde pela Universidade Federal do Rio Grande - FURG. Com prática clínica em reabilitação e em fisioterapia dermato-funcional. Atuou como docente da Universidade Norte do Paraná (UNOPAR) no curso de Estética e Imagem pessoal. Docente do curso de Fisioterapia na Faculdade Anhanguera do Rio Grande, RS, Participa de pesquisas na área de Epidemiologia e Fisioterapia e é membro do Grupo de Pesquisa em Atividade Física e Saúde Pública (GPASP). Atualmente é pós-doutoranda no Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde pela Universidade Federal do Rio Grande.

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Publicado

2023-08-18

Como Citar

Canena, M. V. P., dos Reis, K. P. T., & Saes-Silva, E. (2023). Cateter nasal de alto fluxo como ferramenta auxiliar no tratamento da COVID-19. VITTALLE - Revista De Ciências Da Saúde, 35(1), 44–49. https://doi.org/10.14295/vittalle.v35i1.15205

Edição

Seção

Pesquisa