Oferta de Práticas Integrativas e Complementares nas unidades públicas de saúde do município do Rio de Janeiro (2006-2016)

Autores

  • Fábio da Silva Sanches Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Guacira Correa de Matos Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Thiago Botelho Azeredo Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.14295/vittalle.v30i1.7521

Palavras-chave:

PNPIC, práticas integrativas e complementares, SUS, implementação, Rio de Janeiro

Resumo

Através de estímulos por parte da Organização Mundial de Saúde vem ocorrendo um aumento gradual da inserção das práticas integrativas e complementares (PIC) nos sistemas de saúde. No Brasil, no contexto de implantação do Sistema Único de Saúde (SUS), reforçou-se que a integralidade do cuidado deve incluir práticas assentadas em pressupostos holísticos. Em 2006, foi aprovada a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC). O presente estudo teve como objetivo descrever e analisar a oferta de PIC no SUS no município do Rio de Janeiro como parte da implementação da PNPIC. Realizou-se levantamento de dados públicos disponíveis nas bases de dados da Secretaria Municipal de Saúde e do Ministério da Saúde (DATASUS). Selecionou-se o período de 2005 a 2016 para a análise, abordando-se o histórico de registros de PIC neste período, bem como os dados de produção de consultas e sessões de PIC, além dos dados disponíveis de planejamento e execução orçamentária para o período selecionado. Houve um aumento de 7 para 592 serviços de PIC registradas, 29% das unidades públicas de saúde municipais oferecem pelo menos um tipo de PIC em 2016, sendo mais prevalente a prática corporal/atividade física. A regularidade da previsão de PIC no planejamento municipal a partir de 2014 parece ter tido impacto positivo no aumento de PIC registradas. Um esforço na regularização desse registro facilitaria a análise da situação e permitiria que se fizessem planejamentos mais precisos para a implementação de PIC, favorecendo a ampliação do acesso a estas práticas.

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Biografia do Autor

Fábio da Silva Sanches, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Faculdade de Farmácia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Guacira Correa de Matos, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Observatório de Vigilância e Uso de Medicamentos, Departamento de Fármacos e Medicamentos, Faculdade de Farmácia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Thiago Botelho Azeredo, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Observatório de Vigilância e Uso de Medicamentos, Departamento de Fármacos e Medicamentos, Faculdade de Farmácia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

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Arquivos adicionais

Publicado

2018-07-17

Como Citar

Sanches, F. da S., Matos, G. C. de, & Azeredo, T. B. (2018). Oferta de Práticas Integrativas e Complementares nas unidades públicas de saúde do município do Rio de Janeiro (2006-2016). VITTALLE - Revista De Ciências Da Saúde, 30(1), 84–97. https://doi.org/10.14295/vittalle.v30i1.7521