Tendência temporal de internação por colelitíase e colecistite em adultos, no Brasil, entre 2010 e 2020
DOI:
https://doi.org/10.63595/vittalle.v37i1.16651Palavras-chave:
colelitíase; colecistite; internações; colecistectomia; fatores de riscoResumo
A colelitíase e colecistite são uma das principais doenças gastrointestinais. A colelitíase é o processo de formação de cálculos na vesícula biliar e a colecistite é a inflamação desse órgão. As complicações, em geral, requerem hospitalização. O presente estudo tem como objetivo analisar a tendência temporal de internações por colelitíase e colecistite, no Brasil, entre 2010-2020. Foram calculadas as taxas de internações por 100.000 habitantes entre o número de internações por colelitíase e colecistite conforme sexo, faixa etária, sexo por faixa etária e região. Foi realizado para análise de taxa de internação a partir do método de regressão linear simples com uma significância estatística estabelecida no valor de p<0,05. Observou-se uma tendência de redução na população feminina na faixa etária 70-79 e ≥80 (Beta=-11,52; p=<0,001/Beta=-10,16; p=<0,001) e na população masculina na faixa etária de ≥80 (Beta=-4,72; p=<0,001). Não foi observado variações na tendência temporal para taxa geral, taxa geral por sexo e por regiões. Conclui-se que apesar da melhoria em qualidade de vida e aumento da expectativa de vida proporcionado pelos avanços do SUS, percebe-se que o sexo feminino e a população da quinta e sexta década de vida são os grupos mais atingidos pela colelitíase.


