Correlação entre a microbiota da pele e seu metaboloma com a cicatrização de feridas crônicas
DOI:
https://doi.org/10.14295/vittalle.v35i1.13859Palavras-chave:
metaboloma, microbioma, microbiota, ferida crônica, lesão por pressão, pé diabético, ferida diabética, úlcera varicosa, úlcera venosa, vesicula varicosaResumo
O objetivo deste artigo foi identificar as espécies bacterianas predominantes na microbiota de feridas crônicas, buscando compreender a sua correlação com a cicatrização dessas feridas. Foi realizada uma revisão integrativa de literatura, na base de dados PubMed. Foram selecionados artigos publicados na íntegra, no idioma inglês, publicados entre 2016 e 2021. Foram excluídos artigos que abordassem uso de medicamentos imunossupressores e/ou uso de antibióticos. Para a elaboração da questão do estudo, utilizou-se a estratégia PICO (acrônimo para patient, intervention, comparison, outcomes), que possibilita a identificação de descritores, os quais auxiliam na localização de estudos primários relevantes nas bases de dados. A questão de pesquisa delimitada: Existe correlação entre a microbiota da pele com a cicatrização de feridas crônicas? As palavras-chave foram selecionadas nos Descritores em Ciência da Saúde, BVS e MeSH Database, com operadores booleanos “AND” e “OR” para combinação dos termos. Vinte e oito artigos foram selecionados. Os principais gêneros de microrganismos encontrados em feridas crônicas de pele foram Staphylococcus, Corynebacterium, Pseudomonas e Enterococcus. Não foram encontrados indicativos claros de correlação com a cicatrização de feridas no material utilizado. Enfatiza-se a importância de contribuir para a prevenção de complicações nas feridas crônicas, que podem ser ocasionadas por microrganismos infecciosos, e resultam, muitas vezes, em amputação ou morte.