Justiça Social: o benefício de assistencial de prestação continuada (BPC) no Estado brasileiro e a sua fundamentação em Uma Teoria de Justiça de John Rawls
DOI:
https://doi.org/10.14295/juris.v24i0.6339Palavras-chave:
Justiça social, Equidade, Liberdade, Diferença, Assistência social, Direitos mínimos, Benefício prestação continuadaResumo
O presente ensaio pretende examinar se é possível contextualizar a concessão de benefícios assistenciais no Estado brasileiro na Teoria da Justiça desenvolvida pelo jusfilósofo norte-americano Jonh Rawls. Para tanto, efetuamos breves considerações sobre o conceito de Justiça como Equidade, desenvolvido por John Rawls, e suas vertentes nos princípios da liberdade e da diferença, e discorremos a respeito das políticas públicas afetas à Assistência Social nos benefícios de prestação continuada (o que pode ser considerado como efetivação da justiça distributiva). Ao final, verificamos que mesmo nessa concepção filosófica liberaligualitária de Rawls justifica-se a adoção de políticas públicas assistenciais aos desamparados, já que a finalidade precípua a ser buscada é a concretização da Justiça por meio da promoção da existência digna de todos os indivíduos que vivem em sociedade, concedendo-lhes um conjunto de direitos mínimos, o que se qualifica, ao fim e ao cabo, como efetivação da Justiça Social.Downloads
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Publicado
16-11-2016
Como Citar
Moreira, A. C. D., & Serau Júnior, M. A. (2016). Justiça Social: o benefício de assistencial de prestação continuada (BPC) no Estado brasileiro e a sua fundamentação em Uma Teoria de Justiça de John Rawls. JURIS - Revista Da Faculdade De Direito, 24, 231–264. https://doi.org/10.14295/juris.v24i0.6339
Edição
Seção
Artigos