A perversão do Pritaneu: ódio subjetificado n@s percipientes de programas de renda (Apontamentos de uma cultura de ódio, I)
DOI:
https://doi.org/10.14295/juris.v24i0.6337Palavras-chave:
Decolonialidade, Bolsa-Família, Transferência de renda, Justiça e direito socialResumo
Uma visão preconceituosa e aviltante paira sobre as pessoas percipientes de auxílios constantes dos programas de transferência de renda condicionados (PTC) no Brasil a partir dos anos 2000. Grupos e setores variados têm eleito esses percipientes como culpados por um dispêndio desnecessário, membros improdutivos de uma sociedade cujas desigualdades e sua historicidade são negadas; é o culto da bolsa-esmola. Dando um manejo a estas opiniões e sua condensação, é possível chegar a alguns marcos para entender melhor o que tem se convencionado chamar de discurso de ódio, aplicado a estas pessoas alvejadas. De maneira mais generalista, a estigmatização resultante desse discurso de ódio deve ser revertida por meio de estratégias que enfatizem tópicos próprios da decolonialidade, como retirar o Outro de sua ocultação e promover uma perspectiva de outridade.Downloads
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Publicado
16-11-2016
Como Citar
Mello, L., & Costa, E. D. de P. (2016). A perversão do Pritaneu: ódio subjetificado n@s percipientes de programas de renda (Apontamentos de uma cultura de ódio, I). JURIS - Revista Da Faculdade De Direito, 24, 189–208. https://doi.org/10.14295/juris.v24i0.6337
Edição
Seção
Artigos