Ética e os negócios biojurídicos de reprodução assistida com alteração genética

O dilema do criador e da criatura em uma sociedade segregacionista

Autores

DOI:

https://doi.org/10.63595/juris.v35i1.17100

Palavras-chave:

Negócios jurídicos, Racionalidade instrumental, Biodireito, Racionalidade comunicativa

Resumo

Devido aos avanços sociais, a autonomia privada ganha espaço nas discussões ultrapassando a esfera patrimonial e atingindo a extrapatrimonial. Em decorrência desses, novos direitos e legislações específicas se engendram, proporcionando um olhar mais voltado à liberdade de negociações. O presente trabalho demonstrará a forma que se desenvolvem os negócios jurídicos de reprodução assistida em que há a alteração genética e buscará, através do método reconstrutivo, avaliar a autonomia da vontade e a possibilidade de, a partir da teoria crítica da sociedade habermasiana, aplicar a racionalidade comunicativa a estes negócios jurídicos. O objetivo de uma comunicação ética é o de resguardar o bem-viver na parentalidade e na sociedade, por meio de sua aplicação nos negócios biojurídicos, em especial, quando se referem a produção de embriões em laboratório, conhecidos como “bebês de proveta”. O presente texto será dividido em três capítulos, onde será discutido sobre os negócios jurídicos com a alteração genética de embriões, a racionalidade instrumental e negócios jurídicos com embriões e, por fim, a superação do contrato como instrumento: a racionalidade comunicativa e o bem-viver na parentalidade. Assim, a conclusão do presente trabalho será a união de todos os aspectos discutidos como forma de proporcionar maior conhecimento técnico sobre o tema e fornecer uma visão abrangente sobre os negócios jurídicos relacionados à alteração genética de embriões, considerando múltiplos aspectos, desde os agentes envolvidos, as formas como a racionalidade orienta esses contratos e questões éticas que se impõe nesses negócios.

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Biografia do Autor

Dorival Assi Junior, Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Dorival Assi Junior. Mestrando em Direito Negocial na Universidade Estadual de Londrina (UEL). Especialista em Direito do Estado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) e em Direito Eleitoral pelo Instituto para o desenvolvimento democrático (IDDE). E-mail: dorivalassijr.1992@uel.br. Lattes: http://lattes.cnpq.br/4298449211240187. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-7875-4991.

Vitória Valentini Marques, Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Vitória Valentini Marques, mestranda em Direito Negocial na UEL. Bacharel em direito pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná –PUC-PR.  Londrina-PR, Brasil. Universidade Estadual de Londrina. E-mail: vitória.valentini@uel.br. Lattes: http://lattes.cnpq.br/2214157295947536. ORCID: https://orcid.org/0009-0009-4829-892X

Luiz Alberto Pereira Ribeiro, Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Luiz Alberto Pereira Ribeiro. Doutor em Direito pela PUCPR. Professor Adjunto da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e Professor titular da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). E-mail: luizribeiro@uel.br. Lattes: http://lattes.cnpq.br/9670672705313325. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-0313-1095.

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Publicado

11-08-2025

Como Citar

Assi Junior, D., Marques, V. V., & Ribeiro, L. . A. P. (2025). Ética e os negócios biojurídicos de reprodução assistida com alteração genética: O dilema do criador e da criatura em uma sociedade segregacionista. JURIS - Revista Da Faculdade De Direito, 35(1), 177–195. https://doi.org/10.63595/juris.v35i1.17100

Edição

Seção

Cidadania, Educação e Sustentabilidade