A negação do trabalho concreto como prática dessocializante
o falso socialmente necessário em Lukács como elemento de subjetivação
DOI:
https://doi.org/10.14295/juris.v31i2.15119Palavras-chave:
Estrutura, Falso socialmente necessário, Ontologia do ser social, Trabalho, Trabalho abstratoResumo
O presente artigo analisará, à luz dos eixos da crítica social (trabalho, linguagem e desejo), os chamados pressupostos concretos de garantia da sobrevivência da espécie humana (condições materiais de sobrevivência) e como se tornam centrais para análise da forma de constituição das subjetividades, aliada à noção lukásciana de “falso socialmente necessário” e de “estrutura” em Jacques-Alain Miller surjam como possibilidades de leitura e compreensão da realidade presente para construção de resposta ao questionamento aqui posto: a noção de trabalho abstrato pode ser compreendida como criação por meio do que se qualifica como produção do falso socialmente necessário? Aqui, teoria de base e abordagem filiam-se à perspectiva crítica, vislumbrando-se a utilização de pensadores com lecionar multidisciplinar, em tentativa de conexão entre diferentes ramos do saber-viver. Conclui-se que uma possível leitura conjunta da ideia de falso socialmente necessário, aplicada a ideia de trabalho abstrato, aliada ao pensamento de Jacques-Alain Miller, atribuindo-se ao citado trabalho abstrato a condição de “estrutura estruturante e estruturada” nos (e dos) processos de subjetivação e individuação do tempo presente, indica a construção de uma falsa realidade (que se concretiza) enquanto estruturação de forma de pensar-viver que nega a humanidade do humano, impedindo os reais processos de subjetivação e individuação a partir do concreto e do absolutamente outro.
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